Assassinado por um anjo
Há um anjo escondido em meu quarto,
Desde ontem à noite.
Tenho notado sua presença.
Ele me encara, eu sinto
Mas quando olho-o
Ele desvia seu olhar sereno,
E some como vapor d’água.
Sim!
Agora!
Acabei de vê-lo!
Ele olha em minha direção
Assim como senti ontem.
Ele me olha incessantemente
- Ei pequeno anjo, o que procuras em mim?
- Por que me olhas com tanta curiosidade?
Tamanha curiosidade
Que por um instante
Pareceu-me maligna.
Ele está se aproximando, flutuando,
Não sei bem ao certo,
Só vejo seu corpo dirigindo-se a mim.
Ele me tocou a mão,
Q transpassou a sua.
- Meu Deus,
- O que está acontecendo?
- Sinto uma paz enorme no toque deste ser!
- Espere!
- Não!
- Pequeno anjo, não!
- Solte-me!
- Não quero ir!
Tarde demais...
Assassinado por um anjo...