Iludida esperança

De esperar me cansei

então sozinho deitei

naquela cama vazia

tecida aos sonhos de mais uma desilusão.

Ao acreditar me enganei

então encolhido chorei

misturado entre os lençóis

que enxuga as lagrimas desse triste coração.

Em gemidos solucei

então no sono peguei

desprotegido e iludido

dormindo, assim, tao nefasta sensação.

Quisera eu poder viver uma reciproca verdade

instintiva, singela e simples verdade.

encontrada na moça do campo, de cidade pequena

no olhar da criança, de infância terrena.

Quisera eu não precisar despir a serenidade

sentimental e espontânea serenidade

encontrada em ti, oh senhor, que não perde a razão.

e naquele ator, de intensa paixão.

De iludida esperança vive alguns desafortunados

dormindo com lagrimas nos olhos

Com medo de acordar e ainda sorrir

Por preferir encontrar-se só.

Eduardo Magalhães
Enviado por Eduardo Magalhães em 24/01/2017
Reeditado em 28/06/2017
Código do texto: T5891061
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