Um estranho

E de repente eu ouço o telefone tocar a esperança de que pode ser você me arrebata o peito, me acelera o coração.

Tenho medo de atender e matar de vez esse tormento que me fere aos poucos.

É estranho, mas por segundos quando atendi pareceu-me ouvir sua voz, e tanto que chamei seu nome.

Mas logo acordei desse meu absurdo. Hoje pela manhã tudo o que queria era ouvir você me dizer bom dia, e nem sinal de você mais uma vez.

As vezes, diversas por sinal, eu me pego pensando em você, e vejo o quanto sinto sua falta, sua voz que sempre me encantou desde a primeira vez que nos falamos, seu corpo que passei a desejar desde a primeira vez que te vi, seu ser por completo.

Desejei muito que tocasse meus lábios na prmeira vez que saimos, como também te desejei inteiramente na primeira vez que pegou na minha mão.

E quis ter mais, me vi com você e quis ser sua. só sua e assim foi.

Quem é esse, estranho que me envenena a alma e me faz parar de raciocinar, quem é esse homem mortal porém encoberto de mistérios e ternura, nem sei definir direito.

Querm és tu homem, ser humano completo ao meu ver, e ao ver do mundo o menos indicado pra mim.

Vem buscar, é teu, meu presente pra ti, minha alma, meu coração, meu ser...

Não importa a imoratlidade te espera estranho desde que se revelaste pra mim...

Imortal dentro de mim, navegando nas minhas aguas rasas, pois a profundidade eu mergulhei de mãos dadas com você...

Nathalya Etchebehere
Enviado por Nathalya Etchebehere em 13/08/2007
Código do texto: T605491
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