Carta de uma Mãe:

Quando me tornei mãe, decidi escrever sobre a maternidade, a maternidade de fato, real e não fantasiada como vemos nos comerciais de fraldas.

Mãe erra.

Mãe acerta.

Erra tentando acertar.

E acerta por instinto.

Dói ser mãe.

Mas, temos o dom de esquecer essa dor rapidamente, portanto não dá para falar muito em dor.

Mas de amor...

Ah esse amor! Amor de transcende a alma, que toca o céu!

Amor que domina todo nosso ser. Que nos faz esquecer de quem somos.

Deixamos de ser primeira pessoa e nos tornamos terceira, quarta, quinta, última!

Não importa mais como estamos, mas sim como ele está.

Deixamos de ser a atriz principal e nos tornamos coadjuvante.

A vida tem outro gosto.

Confesso que já olhei para trás e lembrei do que eu podia antes de você chegar.

Porém concluí que aquele ser no passado no fundo almejava a sua chegada constantemente e se refugiava em sonhos.

Sonhos: agora é uma realidade! Meu sonho que eu vivo de verdade.

Hoje eu sei o que de fato é o medo de perder.

Sua vida vale mais do que a minha.

Sua vida não tem preço.

Sua vida é o renascimento da minha. Todos os dias. E meu maior desejo é que sejamos juntos para todo um longo sempre.

Para sempre;

Sua Mãe.

Adriana Del Col
Enviado por Adriana Del Col em 31/10/2017
Código do texto: T6158089
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