Drácula

Ele vinha a noite, pela janela chamava meu nome enfeitiçando-me, na escuridão fria eu penetrava.

Seda cor branca, lençóis manchados , sorrindo enquanto meu sangue era drenado por suas presas.

Nunca havia me sentido daquela forma, pela manhã quase sem vida almejava a chegada da noite.

Rosas vermelhas tingidas com sangue, ele vinha ao pôr do sol como a morte.

Amor doentio preparastes para mim uma cova, e nela deitei como se fosse o mais nobre leito.

Quando o sol se punha despia-me , até que meu amante maligno pedisse pra entrar. Na calada da madrugada ele partia, deixando para traz apenas as marcas de sua violência de amor.

Nunca alguém sentiu tanto prazer no sofrimento como a vítima deste amor feroz.

Ele pediu meu corpo e lhe dei minha alma, estou condenada a um inferno. Me deitei com lucífer e implorei que jamais me deixasse.

helena elenora
Enviado por helena elenora em 01/06/2018
Código do texto: T6352613
Classificação de conteúdo: seguro