De: Silvino Potêncio > A FEIRA DA VIRGEM ... ou a FEIRA DA LADRA! 
"al-aadraa" (العذراء).  É o nome da Virgem em Árabe. Logo! e por alegoria literária nós podemos deduzir: Feira da Virgem = Feira da Ladra!? - Não, não é bem assim. 
Por certo alguns dos meus Leitores já devem ter notado muitas vezes a minha alusão ao nome da "Feira da Ladra" e de algumas versões quanto à sua origem, entre elas a lenda mais remota que seria o facto de os Mouros terem se instalado no Bairro da Mouraria ainda antes do nosso Rei Dom Afonso Henriques (Filho de um Pastor Transmontano) ele ter conquistado o Castelo de São Jorge com a ajuda dos Templários é certo mas... que o Ti Dom Afonso Henriques era um Home às direitas... e ás vezes ele também dava umas espadeiradas com a esquerda!, lá isso é "berdade" caragooo! 
Hoje, quando se fala em "Feira da Ladra", nada revela a relação com a Virgem. Apenas a fantazia mantida pelos Mussulmanos!... Isto é, a não ser que seja alguma das 72 virgens prometidas aos guerreiros seguidores do Islã mais radical seja esta de Lisboa. Mas não vos venho falar de ideologias religiosas e sim apenas de mais um capítulo da série BANDIDOS, BANQUEIROS e Banif ESTANTES que é o slogan da campanha para eleição do Novo Ocupante do Poleiro da Feira da Ladra Alfacinha!  e por gentileza do Meu Amigo Nuno Tavares trago-vos um texto mais esclarecedor por quem entende.
 
(citamos aqui um texto do Senhor Roberto Soares Silva)
Muito interessante, um bocadinho da História de Lisboa, que não faz mal a ninguém.  
Feira da Virgem/Feira da Ladra.
 
 A Feira da Ladra teve início no Chão da Feira, junto ao Castelo, provavelmente em 1272, tendo mais tarde passado para o Rossio. É no ano de 1552 que surge uma primeira notícia da realização da Feira no Rossio, na Estatística Manuscrita de Lisboa. Em 1610 ​ aparece a designação Feira da Ladra numa postura oficial.  Depois do terremoto de 1755 instalou-se na Cotovia de Baixo (actual Praça da Alegria), estendendo-se mesmo pela Rua Ocidental do Passeio Público. 
 Em 1823 foi transferida para o Campo de Santana, onde esteve apenas cinco meses, voltando para a Praça da Alegria.
 Em 1835 voltou para o Campo de Santana, onde se conservou até 1882, antes de passar para o Campo de Santa Clara, às terças-feiras, e, desde 1903, também aos sábados.
- Curiosidade sobre a cidade de Lisboa: a Feira da Virgem!

Para quem ainda não sabe, que o nome da Feira da Ladra em Lisboa não tem nada a ver com ladras ou ladrões, mas sim com a língua árabe. De facto a Feira da Ladra remonta ao século XIII(ou mesmo antes), quando a língua árabe era ainda familiar em Lisboa, apesar das barbaridades cometidas pelos cruzados, que a conquistaram aos Mouros.
A conquista "cristã" de Lisboa em 1147 foi um desastre para a cidade.
Diz-se que o nosso primeiro rei, impotente perante o assalto assassino à população de Lisboa, que vivia civilizada e em comunidade com os cristão arabizados, sofreu por ver que os seus aliados do Norte da Europa, não distinguiam as pessoas, e para eles todos eram infiéis e inimigos, que se deviam matar desapiedadamente. Afonso Henriques queria, sim, a cidade, mas não queria um genocídio. Enfim, entre mortos e feridos, alguns escaparam e a feira passou a ter o seu nome: Feira da Ladra, que realmente quer dizer Feira da Virgem (a Mãe de Jesus), pois "A Virgem" em árabe diz-se "al-aadraa" (العذراء). 
 Esta palavra, ouve-se repetidamente na "Nursat", o canal televisivo dos Maronitas (Católicos) do Líbano.
(fim de citação)
Ainda em complemento a este tema, sabemos por experiencia própria que  os últimos ocupantes do poleiro durante estes 45 anos ou mais, eles se acostumaram de tal forma a assaltar o bolso e a ideologia do POVO, o Espírito e a Alma do POVO Luz & Tano que só os podemos  “tachar” – não confundir com dar-lhes o “tacho” de graça! Mas, dizíamos;  não é bandido só aquele que assalta, mata e rouba e sim todo aquele que se aproveita do cargo para se sentar no banco e aguardar uma nova Bani festação de agravo Popular. E por isso, votem bem! se por acaso souberem de alguém que queira fazer!
Portugal é Eterno... e nunca se diga Adeus para sempre!
Silvino Potêncio - Emigrante Transmontano em Natal/Brasil 
  
 
 
Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 15/12/2018
Reeditado em 13/12/2019
Código do texto: T6527908
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