você não bateu a porta enquanto esteve tudo errado entre nós, e sabemos que o amor não acabou na ultima noite de briga e chuva.

sobradinho 13/8/2007 . 3:45 am

o vento sopra frio lá fora. as janelas tremem freneticamente.

meu café esfria ao lado da cama.

não queria ter acordado, não agora, más os pesadelos não passam.

foram as datas comemorativas que eu quis não lembrar,

ou os dias de tédio e sem sorrisos quando ia te buscar,

os momentos de ira tomando outro bote enquanto te esperava na porta da escola, diga, eu preciso saber que não foi minha culpa, que não é por mim que seus pés estão unidos, é tão triste ver, sua pele branca está tão fria amor, sabe, vou sentir saudade, vou me embebedar, e ficar na escada vendo as estrelas bailarem.

muito tempo pensei ter sido mesmo minha culpa, e você sabe que o sofrer da culpa faz de mim um psicopata.

sabe. eu ainda tinha esperança de ter uma filha com você.

me sinto tão mal agora que a noite é longa e a saudade se faz,

e porque não se despedira, se quer esperou meus pedidos de desculpas. eu hoje digo que sou melhor, minto más veja, já tenho a vontade de mudar meus atos e atitudes.

faltam 15 para as quatro e comesso a rascunhar algo sobre você,

tudotem o seu sorriso e eu só quero que a noite passe.estirevendo as antigas fotografias e meu cáfé esfria lentamente.

estou aqui cabisbaixo elevando-te ao grupo dos eternos. as letras estão se misturando um pouco, há pouca luz e o vento que penetra por estas frestas teimam em apagar as velas,

e escuto sem parar aquela nossa canção ''great romances of the 20th cen.''

isso me faz lembrar que você não bateu a porta enquanto esteve tudo errado entre nós, e que logo vai passar.