procurando pouso

Em mim olhos de dilúvio

Alma ofegante derramando estrelas

O amor se entregando em ondas..

Relembrando a sutileza de gestos sentidos

Nossa, voltar pra terra querida sempre me causa arrepio, e dos bons!!! q até se estranha por causa indefinida. Pergunto se ainda há a sensação de encaixe, de tudo em ordem, coisa no lugar...Ando compreendendo que minha terra não é mais morada desejada e que sem embargo não se é mais sofrido dizer adeus. Como já parte do eu, é peso leve de ser carregado. Só algumas pedras-espinho definindo local de desova. Contudo ainda estou por cá....e cá entre nós terra nascida presumida não comporta o viver... é que cansada de cá desde pequena não consigo sentir pôr-do-sol. Aqui não há entrega, é faltar ar! Isso quando não se resolve por conta própria prender a respiração. Ao que tudo indica, já ando mais acostumada, inventei modo de transcorrer com calma ou semi...quem sabe nada. Refugio já conseguido coopera no processo, e as risadas....sempre as risadas....histéricas ou não sempre tateiam o bem-estar, acariciam e fazem bem a alma que quer intensidade...Mas ahhhhh to indo....eeeeeeee! vivenciar carinho recíproco de vidas agora distintas mas ainda compartilhadas...eu chegando como quem não quer nada querendo tirar peso do coração...sempre tremendo recepção, explosão, transcendência, presença! E assim também contemplar, conversar, se organizar... Mas afff eu sempre indo e sempre vindo!

.........ainda procurando pouso!

maricotamaga
Enviado por maricotamaga em 04/10/2007
Código do texto: T680264