Janelas

Janelas são tantas, vejo o mundo, no céu os urubus em voos acrobáticos, vi um gavião no muro, são diferentes,cores parecidas, da janela já vi uma vida pelo triz, uma moça envergou da cintura e cabeça para baixo,dobrou caiu, saiu ilesa um pouco louca, criança a me esperar e acenar, um sibilar, era um o com o, o com com, o Cruzeiro do Sul como se fosse a hora de orar, como se a oração fosse uma conversa com um Leonardo da Vinci, às pedras de gelo que saltam do céu como uma música de Fredy Queen, os sinos tocam um culto de Isadora Ducan dando seus saltinhos, já ouvi versos Castro Alves como se fosse para a mulher do teatro sua eterna musa,janelas são portas abertas para o mundo.

Varenka de Fátima
Enviado por Varenka de Fátima em 27/05/2020
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