Cartas que não foram lidas II
Meu poeta, externo-lhe com a convicção de quem viveu um momento ímpar em vida,
Um profundo agradecimento vindo do coração,
Por ter conhecido tão ilustre escritor e narrador de encantos e desencantos,
Percebíveis somente por aqueles que tangem a pena para escrever e registrar
Coisas do povo e da história desse povo.
Feliz o Estado de Sergipe.
Fecunda será sempre a terra da cidade de Carmópolis,
Quando de suas entranhas surge tão ilustre filho,
Que dissemina através dos seus escritos tanto amor, tanta gratidão
E tamanha paixão pelos seus rebentos.
Homem-menino, de fibra do puro aço, que despenca de sua cidade,
Para atender aos apelos literários de um povo distante
Da cidade de Belford Roxo, que embevecidos por tão maravilhosa obra,
Sentiram-se honrados em homenagear ao mavioso poeta-escritor
No dia 15 de setembro de 2006, nesta Casa da Cultura.
E eu, quantas vezes, calado, pensava antes de tudo,
No quanto o Carlitos povoou a minha infância e agora diante de mim,
Um outro Carlitos me alimentando de esperanças,
De que pro futuro tudo é possível,
Bastando para isso que se escreva tudo, tudo mesmo:
Minhas angústias, meus sonhos, meus amores, meu tédio e meus inconformes,
Não com a vida, pois a vida tem que seguir.
E você poeta, me deu essa certeza que a vida tem que seguir e nós passamos por ela...
Feliz sou eu, poeta, que te percebi e me alimentei de ti.
E mesmo com você passando, sua obra nunca te negligenciará
E a história do teu povo nunca se apartará de ti.
Deus te proteja e a luz da Espiritualidade contigo seja eterna.
Vicente Freire – 09/09/2006.