amor....revendo estrelas no coração

Amor, estamos vivendo a época das pequenas falhas?

Dos desencontros, da desarticulação, do desencanto.... fim da idéia do intocável, do viva-viva pureza! Dito assim sem reservas vi estremecida corpo encolher! Mas agora entendo...coisinhas do dia a dia detonam o sensível coração, e olha que a cadencia de amor só aprendida de agora...

Sabe, o colorido essencial mantém os pés no chão, só que pesadelo indomável quer catar olhar de antigos padrões...treme-cai em dias-cacos vida a 2. Hunf, quase tudo de retroativo se consolida no momento-instante da demora de uma palavra a ser dita, do passo a ser dado...tudo errado e fora do lugar. E eu às vezes pipocando em desalento espero no ponto próximo, passagem de vivência. Confiança não deveria ser acompanhada de raridade...o melhor é falar baixinho, cuidar pra varanda continuar descoberta, pq a vida cheia de experiências ruins, é veloz em retornar ao canto – deveria ser em nenhum canto uma dor...da pra ser ainda?

Eu, mantenho as aparências, organizo os cabelos só para parecer mais centrada. Dentro, agarrando vento, tilintando, olhar temeroso, tudo em frente ao próximo deslize. É que somos assim medrosos e inseguros, perdendo o momento certo das palavras....e viva a brincadeira do guarda-guarda sentimento! Aff, pra que viver balão inflado? É urgente deitar sobre seu peito, para não se enlouquecer com as pecuinhas....rogando para não se dormir na distância...como somos teimosos meu Deus!....não quero desejo de vitória, isso é tão ego, não é? Então, vem pra casa mais tarde! – quem dera já fosse assumida com tatear mansinho da voz: “Vamos voltar à saudade sacudida nunca saciada”....