Todo idiota adora a idolatria!

Todo idiota adora a idolatria!

Sinto-me triste em ver e ouvir, impacientemente, sem a chance de me fazer entender, na inútil tentativa de esclarecer ou traduzir o que está acontecendo, no cenário político brasileiro.

A bipolarização arremete e desnuda dois fatos interessantes. Duas tribos se consolidaram permanentemente como voz das ambas imbecilidades; lulistas X bolsonaristas. No pano de fundo, os atores são os mais diversos, vai, do professor de direito doutrinado e lacrado, ao vitorioso lixeiro liberto e independente sem pré-conceitos cristalizados.

Os Lulistas insistem em defender o indefensável, o ladrão do dinheiro público e os Bolsonaristas o roubo através das rachadinhas, que por falta de tempo não alcançou as estatais, e afirmo assim, já que minha avó dizia “quem faz um cesto faz um cento”.

Os indícios de ambos os lados, conduzem e são claros, os dois; Lula e Bolsonaro, são ladrões.

A idolatria sempre vai nos conduzir a um lupi de erro, neste caso a um calo mental, pois inconscientemente e por falta de um terceiro personagem central, que ainda não se apresentou. Arremete uma legião de; desocupados, mal-intencionados, decepcionados, interessados, oportunistas, honestos, ignorantes, desonestos, cultos e, enfim, todo tipo de ser humano, desprovido de cultura política, e afirmo “A política é a nata da cultura” sendo assim os incultos apenas serão usados.

Uma minoria de ambos os lados, despertaram para a correção dos fatos, e é para estes, que escrevo, depositando assim a minha confiança no resgate não da virtude obrigatória, mas sim, do exercício da honestidade. O triunfar da “honra” será necessário e o banimento dos idiotas também.

Aflorar-se-á, e é o que espero, um contingente de bem intencionados (e teremos de ser uma maioria), que entendam que tudo até aqui feito nesta República, está errado. Vai ser difícil, doloroso e mentalmente desgastante, repensar, reaprender e copiar simplesmente o que deu certo em outras nações, sem a vergonha de reconhecer, de nos reinventarmos, e, ao nos deitar, tendo a consciência do dever cumprido.

Agenor Candido – 12/01/2024