Mais um anjo chegou!

Tange de leve a ingenuidade da sua chegada, exercitando um sorriso farto de luz, abarcado de áureas, enlarguecido de doçura! ...

..., ilumina-se tanto que faz fugir as empáfias dos débeis brocados da aspereza!

Adoça os olhos mais azougues, intentando amainar as fúlvidas brilhâncias do aquietar-se em berços cavos!, em torpes amainares, em impertinentes princípios.

Em suma – traduzindo em palavras mais lógicas –, um anjo chegou e brilha mais que coisa qualquer!

Posso estar enganado. Sou suspeito. Podem querer dizer que sou inteirado de suspeição, pois que sou da mesma “falange angelical”: Yessod – anjos regidos por Gabriel.

Embora não seja anjo ou seja anjo encarnado e ninguém mais pode saber, em verdade, assim o vejo e assim me sinto como tio-avô dessa linda figura: embevecido!

Pode ser que não seja, exatamente anjo e tudo seja da minha fértil imaginação.

Mas tem nome de anjo, jeitão de anjo, feições de anjo..., se não é anjo, passa perto! Muito perto de isso ser.

Gabriel! Um anjo em figura de gente; uma figura deveras angelical; uma estampa que tudo diz: anjo até o tutano.

Moleque traquino correndo atrás de uma bola; doce criança beirando o adolescer; encantador nos seus modos e nas suas peripécias..., assim é Gabriel!

Tem nome de anjo..., jeito de anjo..., doçura de anjo..., um anjo sim, na nossa angeologia!

Pode ser que haja engano, olhando por esse ângulo, mas disso muito duvido!

Mas mesmo que não seja..., fica como que sendo, pois se comporta como tal!

Meu anjinho querido e querido de todos mais: mãe, pai, avós, avôs, primos e primas, amigos & Cia!

E cuidado Michele! O moleque é danado de bonito!