RECEBI A CARTA DA CULPA QUE DIZIA...
Olá,
Sou eu aqui...
O peso que te consome e te segue a cada passo.
Sim, sou eu...
O passado que bate a porta para te assombrar no escuro da lembrança.
Lembrou?
Sou o perdão dado, mas não esquecido e o secar das lágrimas de dor que chorou.
Está claro agora?
Se não, te lembrarei a cada piada, a cada risada, a cada semelhança. Sim, virei a tona!
Não, não dá pra fugir!
Foi você quem me fez e essa conexão é eterna. Afinal, não se há desculpas sinceras... vou sempre ecoar.
Que bom que lembrou!
Amanhã virei de novo... e depois... e depois... e depois...
Até o seu fim...
De mãos dadas...
De lágrimas enxugadas...
De risos aleatórios...
De exemplos dados...
De feridas vividas...
Foda-se!
É só eu, a culpa, e você até o seu fim.