Para você, que eu quero tão bem

Para você, que eu quero tão bem, deixo a minha mensagem. Estou carregada de tristeza, sinto-me a pior das mortais. Sou uma covarde. Não valho a bosta do cavalo do bandido, mas te quero bem. E por mais que você não acredite, continuo a querer-te.

Não faz idéia da forma como mudou minha vida, da forma como me ajudou abrir a janela e deixar o sol entrar. E o que eu vi do lado de fora me encheu de esperança, me fez sorrir, me fez dar uma gargalhada como há muito tempo não dava. Mas a minha covardia me paralisou, deteve-me diante da porta. Perdi você, e isso me incomoda sobremaneira. Sei que não devia reclamar, pois apesar de não ter controle sobre isso, a escolha foi minha. Mas reclamo, amaldiçôo a vida, quero bradar aos quatro cantos do mundo a minha tristeza, quero chorar amargamente o que perdi.

Eu também sonho, eu também quero, mas ajo como uma criança com toda sua imaturidade. No campo do amor não passo de uma pequerrucha, tenho muito a aprender, mas o tempo não espera, inexorável como é.

Apesar dos meus erros, da minha imaturidade, da minha covardia, eu te quero bem. E continuo a querer-te.