Até breve

Minha doce amada,

É estranho escrever para falar sobre a morte. Ainda mais porque estamos no ápice de nossa felicidade terrena. Mas ultimamente essa idéia de que poderemos ter separado nossos corpos tem me assombrado a mente.

Não é uma carta de despedida, nem tampouco de adeus, é apenas um até breve, pois ainda nos encontraremos quando você também romper o véu da carne.

Juntando nossas idades contamos menos de meio século. Parece absurdo prever possibilidade de uma separação.

Não quero que sofra, nem chores por mim, nosso amor é eterno e meu coração vai estar sempre contigo. Seremos sempre um, minha doce amada.

Pode ser que eu esteja errado, pois nosso futuro é incerto. Mas te deixo a certeza de que onde eu estiver, continuarei te amando com todas as minhas forças.

Sou eternamente seu e você é eternamente minha.

Até breve, minha menina, minha vida, meu sol, meu tudo!

Do teu amado, sempre, sempre seu.

Rogério Marcelino
Enviado por Rogério Marcelino em 24/03/2008
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