A virtude que pede fortuna.

Pedroso era um jovem encorajado pelos mandamentos da vida, vestia-se a seu próprio orgulho e quase nunca se queixava de nada. Havia não só ali um ser isonômico, mas tão também apto aos desafios mais, de modos estranhos serem de sua ceia de prazeres. Era dado a tudo sem receios, receio talvez sentisse quando dado ao tempo notava o desperdício levado pela confiança plena cedida a algumas pessoas que persistiam em passar por sua jornada com um pouco mais de sua dada atenção.

Pedroso tinha como grande amigo, camarada Chico Paraíba, um tanto mais pouco vivido, porém amigo de Pedroso. Um dia após ventos frios de claridão cinzenta Pedroso encontrara uma dessas pessoas que insistiam em sua jornada um pouco mais de sua dada atenção. E fora essa pessoa a causadora de tantos fatos, desviados de atos que em seu peito nem marca por sinais haverás de ser notadas graças à divina virtude de todas as ceias esse jovem ter saboreado, ileso, diante, alias do pão que o Diabo haverá de ter amassado, ele ao saborear exclamou em tom sutil:

- Sinto mesmo um gosto doce desse pão tão mal dito!

Era então colocada em sua vida uma dona dita como Joana, que por mais que agradasse nosso amigo e seu camarada paraibano, pareceu mais tarde uma, mais uma, dona de feitos que por ele notados, fossem em menos os mais esperados para o próprio e esperado fim de sua dada atenção deslocada sem que os receios não fossem notados e fundidos aos desprazeres que todo prazer de novas ceias poderiam trazer-lhe.

Chico Paraíba sentia enjôo e engolia pra cuspir sempre os mesmo e árduos conselhos de um amigo camarada e Pedroso apenas sentava seus olhos que por observações indicavam os erros, sempre os erros, que sua bondade de crença cedia em todo inicio de prosa a estranhos.

Eram os famosos duelos entre virtudes e fortunas então. Seriam virtuosos esses desprazeres e fortuna a falta dos mesmos, isso porque nunca Pedroso exclamava a fortuna dada a sua atenção.

Joana desce de saias pretas, com detalhes na costura, detalhes que somente Pedroso puderia notar, talvez um reparo, e quem, souberia o que Pedroso dali concluía em frações de instantes. Pois fora nessa mesma noite que não somente esses detalhes Pedroso notara na moça que com encanto causara todo desencanto de nosso afortunado homem de espírito forte.

- A auto proclamação sempre haverá de maneira insaciável jogar a atenção pros lados no força de desviar a mesma para longe dos omitidos e reais modos de uma pessoa meu amigo.

Dizia o paraibano bradando conselhos já conhecidos por Pedroso, que cansado os ouvia sem notar toda a verdade que seu camarada batia já sem forças em seus ouvidos, talvez não cansados pela fadiga e sim pela vontade de não mais querer a virtude e oferecer-se a fortuna, que nunca se deu por aparecer até então.

- Chico, olhe e ouça meu amigo! Amanhã teremos lembranças, e de que tudo não fora em vão como disseste sempre não é? Então amanha de manhã faremos eu e você uma prosa, não que revista e revise, mas que ao menos tire de mim a virtude de que meus olhos, tanto, me fazem por abater qualquer silencio ou sinfonia em coração.

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"Apenas não deixe elas irem...dadas como virtude e ou bem querer, preserve-se de tudo que um dia teve e tem com justo"

MUTATIS
Enviado por MUTATIS em 16/01/2010
Código do texto: T2032983
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