Hoje consigo contar isso brincando, mas no dia não foi mole não...
Há alguns anos, meu cunhado, que é mergulhador, me convidou para fazer um batismo de mergulho. Batismo é quando a gente faz um mergulho rápido acompanhado por um instrutor só pra ver se gosta mesmo. Fiz o batismo e gostei. Daí fiz o curso no ano seguinte e continuei mergulhando em Guarapari nos anos seguintes.
No verão do ano passado fui para Arraial do Cabo, dita "Capital do Mergulho", mas meu cunhado não foi e eu não conhecia ninguém por lá. Sem problema, tratei de me enturmar, fazer amizades e marquei logo o meu mergulho.
Chegou o dia e seguimos para a Ilha dos Porcos onde a profundidade fica em torno de 15 metros. A água não era muito clara e estava um pouco fria, mas deu para suportar bem. Arraial tem muita vida marinha. Muitas moréias, lagostas, tartarugas e diversos peixes. Simplesmente lindo!
O mergulho transcorreu bem. Tiramos muitas fotos e filmamos bastante.
Quase no fim do mergulho, quando, ainda submersos, voltávamos para o barco, avistei um areião no fundo, local ideal para ajoelhar e tirar uma foto. Sinalizei para o meu guia pedindo que tirasse uma foto minha naquele local e seguimos para lá. Quando estávamos quase chegando, ele me puxou pela perna e fez sinal para que subíssemos. Eu disse que queria tirar a foto primeiro, mas ele insistiu e me puxou para cima. Não tinha entendido o porquê. Subi.
Ao chegar na superfície ele, esbaforido, perguntou se eu tinha visto a enorme arraia que estava no fundo, exatamente onde eu ía ajoelhar. Fiquei apavorado porque não tinha visto nada e poderia ter sofrido um ataque.
As arraias normalmente não são agressivas e não atacam, mas possuem um ferrão (aguilhão) enorme na cauda que pode ferir gravemente se esbarrar em alguém.
Chamamos mais um mergulhador e combinamos que ele nadaria por cima da arraia para assustá-la enquanto nós filmaríamos tudo. Descemos novamente os três e nos posicionamos. Eu fiquei atrás do meu guia que estava filmando.
A arraia estava totalmente enterrada na areia e só de um ângulo raso, perto da horizontal é que podia ser notado um altinho na areia com os olhos dela.
Enfim, quando o terceiro mergulhador veio se aproximando por cima, a arraia notou sua presença e saiu nadando velozmente sumindo na escuridão azul.
Aquela cena valeu por todos os mergulhos que já fiz. Houve um certo risco e fiquei mais esperto a partir deste dia.
O vídeo do mergulho você confere aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=pcd_lnKzZTI
Há alguns anos, meu cunhado, que é mergulhador, me convidou para fazer um batismo de mergulho. Batismo é quando a gente faz um mergulho rápido acompanhado por um instrutor só pra ver se gosta mesmo. Fiz o batismo e gostei. Daí fiz o curso no ano seguinte e continuei mergulhando em Guarapari nos anos seguintes.
No verão do ano passado fui para Arraial do Cabo, dita "Capital do Mergulho", mas meu cunhado não foi e eu não conhecia ninguém por lá. Sem problema, tratei de me enturmar, fazer amizades e marquei logo o meu mergulho.
Chegou o dia e seguimos para a Ilha dos Porcos onde a profundidade fica em torno de 15 metros. A água não era muito clara e estava um pouco fria, mas deu para suportar bem. Arraial tem muita vida marinha. Muitas moréias, lagostas, tartarugas e diversos peixes. Simplesmente lindo!
O mergulho transcorreu bem. Tiramos muitas fotos e filmamos bastante.
Quase no fim do mergulho, quando, ainda submersos, voltávamos para o barco, avistei um areião no fundo, local ideal para ajoelhar e tirar uma foto. Sinalizei para o meu guia pedindo que tirasse uma foto minha naquele local e seguimos para lá. Quando estávamos quase chegando, ele me puxou pela perna e fez sinal para que subíssemos. Eu disse que queria tirar a foto primeiro, mas ele insistiu e me puxou para cima. Não tinha entendido o porquê. Subi.
Ao chegar na superfície ele, esbaforido, perguntou se eu tinha visto a enorme arraia que estava no fundo, exatamente onde eu ía ajoelhar. Fiquei apavorado porque não tinha visto nada e poderia ter sofrido um ataque.
As arraias normalmente não são agressivas e não atacam, mas possuem um ferrão (aguilhão) enorme na cauda que pode ferir gravemente se esbarrar em alguém.
Chamamos mais um mergulhador e combinamos que ele nadaria por cima da arraia para assustá-la enquanto nós filmaríamos tudo. Descemos novamente os três e nos posicionamos. Eu fiquei atrás do meu guia que estava filmando.
A arraia estava totalmente enterrada na areia e só de um ângulo raso, perto da horizontal é que podia ser notado um altinho na areia com os olhos dela.
Enfim, quando o terceiro mergulhador veio se aproximando por cima, a arraia notou sua presença e saiu nadando velozmente sumindo na escuridão azul.
Aquela cena valeu por todos os mergulhos que já fiz. Houve um certo risco e fiquei mais esperto a partir deste dia.
O vídeo do mergulho você confere aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=pcd_lnKzZTI