“O Vôo do Pato”

Já era tarde, o sol já começava a se por quando eu e Natalia caminhávamos por uma rua tranqüila em nosso bairro, quando derrepente ouvimos o grasnar de um pato que fazia; quac, quac, quac, eu meio desconfiado procurei a minha volta, olhei para traz, a Natalia também desconfiada me perguntou; o que foi isso? Será que tem alguém tentando nos enganar fazendo barulho de um pato? Eu logo disse; não pode ser não há ninguém na rua, só uns meninos ali soltando pipa, alguns meninos corriam olhando para cima, derrepente a tranqüilidade daquela rua se rompia de uma forma engraçada, eu nunca havia visto expressões em rostos daquela forma, nos já estávamos bem no fim da rua aonde dava acesso à avenida principal, ali passavam carros e alguns começavam a parar e os motoristas expressavam admiração, a Natalia com um ar de quem não entendia nada começava a me dizer, olha um pato voando, ele esta voando baixo e parece que vai cair coitado dele, de onde será que ele vem? Por aqui não se tem noticias de criador de aves, a não ser a granja do Japonês, mas ele não cria pato, ele vende galinha limpa e pelo que eu sei pato não voa, bem eu que sou do interior, sei que pato voa embora um vôo meio desastrado, mas voam curtas distancia o pior e que o pato se assustou com a movimentação que se formava embaixo dele e alçou vôo mais alto, quando derrepente começou a bater nos fios de alta tensão da rua, as coisas se complicava ainda mais, pois ele não conseguia ultrapassar a altura dos fios da rede e ao chegar ao fim da rua que dava acesso a avenida ele não virou como os pássaros fazem e colidiu de cheio com a rede elétrica, pobre pato, causou um curto circuito e levantou faíscas para todo lado, e seu pouso foi o pior dos pousos que um pato poderia ter, e que um ser humano pode ver, eu fiquei com uma do imenso do bichinho, mas por azar dele ele caiu bem na frente de uma granja, puxa vida; não podia ter caído em frente a uma clinica veterinária? Bem, eu vi que o japonês da granja o pegou e o levou para dentro do seu estabelecimento, acho que ele foi ter seu fim na panela do Japa, pobre pato, pobrezinho.

Esta historia é verídica, eu e Natalia presenciamos este fato e nunca mais vimos outro pato voar, bem que eles poderiam praticar vôos mais longos, isso evitaria historias dramáticas côo esta.

Joel Costadelli
Enviado por Joel Costadelli em 16/03/2011
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