ESTÓRIAS DE BRASÍLIA - III

Ouve-se por aqui uma estória que gostaria que não fosse História. Há uma certa nebulosidade quando se trata deste assunto em conversa com algum Pioneiro.

Já no finais da Construção da Cidade, promove-se um protesto de Trabalhadores numa das frentes de trabalho, reclamando das condições em que viviam. Reclamam da Comida que não estava a contento.

Todos aqueles tralhadores foram mortos e enterrados no próprio local de trabalho. Ora JK, era o homem da Revolução de 32, que salvara até o próprio adversário naquela sangrenta luta. Nunca consigo imaginar o Presidente dando à  Guarda Especial de Brasília - GEB, de triste memória, uma ordem para acabar com vidas humanas, mesmo que a hora fosse de muita urgência para a inauguração da Nova Capital.

Ou foi de fato um massacre, com ordem ou não de JK, ou não passou de boatos para manchar a biografia daquele Presidente. Prefiro acreditar que fora apenas boataria da oposição, que conseguiu ganhar as Eleições para a presidência naquela época.
 
Se existem corpos, ali, bem próximo da Esplanada que sejam desenterrados, dando fim a toda essa incerteza! Dizem que são vistos por ali, mortos, reclamando de outras barbaridades praticadas, diariamente, em Brasília.

Brasília, 21/04/11