MÊS DO CACHORRO LOUCO

Segundo um andarilho chileno, que tive a oportunidade de conhecer em uma peregrinação pela América do sul, dizia à lenda que, tal expressão...

Antigamente, reis ,príncipes, e nobres ingleses celebravam grandes festas no interior dos castelos, luxuosas, com muita fartura,comidas e bebidas, limitadas pelas barreiras de guardas,cães,armas enfim,tudo de forma a evitar que os plebeus,adentrassem no interior do castelo de forma a efetuar saques dos alimentos,os reis costumavam ordenar que sempre nos dias de festas deveriam ser colocados enormes cães para guardarem o interior do castelo para que as festas corressem de forma tranqüila,cães esses que atacavam mediante uma única voz de comando.

As datas equivalentes ao mês de agosto costumavam ser realizadas grandes festas, por conta de algumas tradições diziam que era nessa época que tudo seria profetizado, se tudo fosse realizado com sucesso,as outras épocas seriam de fartura e felicidade,claro tudo isso limitado aos interiores do castelo.

Uma noite anterior a festa principal, um plebeu rebelde chamado nadas conseguiu entrar no castelo mediante suborno de um dos guardas,ele havia oferecido uma prostituta plebéia muito bonita,após arrumá-la com roupas roubadas,perfumá-la com perfume requintado saqueado de mercantes franceses que passavam pelos arredores da floresta dos manchesters,onde hoje não há necessidade de dizer que cidade tornou-se.

O guarda também já embriagado pois ficaria trabalhando a noite toda sem descanso,não pensou em dispensar a proposta de nadas,enquanto o guarda se deleitava com a prostituta luxuosa, o rebelde foi até o local onde os cães ficavam antes da guarda, retirou pequenos pedaços de carne de carneiro e colocou uma substância desenvolvida por um velho louco,que se dizia alquimista, substância essa alucinógena para humanos, mais que não se sabia qual efeito causaria nos cães,jogou vários pedaços de carne para os cães, já sabendo que o efeito começaria a agir um pouco mais demorado por volta de um dia,segundo o velho louco.

Nadas, fez o serviço, se retirou do castelo junto com a prostituta que também portava uma porção milagrosa que foi dada ao guarda, mais que duraria só alguns minutos,com segurança saíram do castelo,logo o homem começou a organizar uma ação para invadir o castelo,que tinha apenas uma entrada, onde ficariam os guardas e os cães.Logo todos os rebeldes famintos viram na oportunidade uma única chance de ter comida e bebida com fartura,mais sabiam se o plano não desse certo sofreriam na pele o resultado daquela ação,afinal eram mais de 50 cães de guarda.

Chegou o dia da festa, logo começou a tocar a música, os rebeldes se prepararam para o ataque, os cães do lado de dentro do castelo estavam todos alvoroçados e os guardas não sabiam o motivo, mais até então estava tudo como programado,quando tudo parecia calmo e um convidado atrasado se aproximava da entrada, os guardas abriram-na, surgindo de toda a parte vários plebeus, esperados porque todos os anos isso acontecia, por isso os cães ajudavam na guarda,imediatamente os guardas com suas espadas em uma mão e o controle dos cães em outra,deram voz de ataque em direção aos rebeldes,para surpresa de todos a porção do alquimista dera certo, e os animais com o instinto apenas de atacar voltaram-se contra seus adestradores,estavam tão ferozes pelo efeito da porção que atacavam os mais próximos,inclusive pelo primeiro tom de voz que ouviam, vários foram os feridos,tanto soldados,quanto rebeldes, mais o êxito da revolta aconteceu pois naquela noite a comida e a bebida,foram suficiente para todos os plebeus que ali entraram e conseguiram sair,os cães continuaram a atacar porém foram em direção a uma fonte dentro do castelo por conta do efeito da porção, procuravam e salivavam por água,algum tempo depois o efeito passou,infelizmente todos os cães foram sacrificados,e aquilo ficou marcado,dando origem a expressão MÊS DO CACHORRO LOUCO,e a partir daquele dia como dizia a profecia,aquele reino entrou em decadência.

Márcio Gomes

MÁRCIO GOMES
Enviado por MÁRCIO GOMES em 13/03/2012
Reeditado em 16/03/2012
Código do texto: T3552595
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