Eu te conto

Ocês pediu pra mode eu contar o que mim assassucedeu, entonce pra a prosa não se longar iniciarei sem muita mora. Eu tenho sapo na ciença desde de nacença a minha sabiduria é de beço desde de meu pai que era um homi milindroso nas palavras e tudo que falava assim acontecia em cima. A fama que mi deram de omi das palavras não vem de agora, ora pois já falei do beço, do beço que mim cabia quando minha mãe Maria mim teve neste mundo, filho do omi sabio sr. Raimundo. Sei que ocê está un tanto avexado pra mode cumeçar meu conto que já, já será desabrochado. Esse negócio de ansiedade não prejudicial a saúde, isso ataca ocarão e da depressão. Se vossas exelencias mim permitir quererei começar do cumeço, donde tem mais apreço do ocorrido. Note neste momento que o céu tá anuviado e acinzento, seu Raimundo meu Pai que Deus o levou, já me dizia que céu anuviado e acinzentado lá vem água fria. Vamo prá dentro, tumamo um café e nós prozeia um candim mais e te conto o que mim assassucedeu.

Diego Rodrigues
Enviado por Diego Rodrigues em 30/07/2012
Código do texto: T3804431
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