* Ganhar uma casa e perder uma vida *

Uma família de origem pobre morava em uma casinha de taipa, mas sempre sonharam, com uma casinha de alvenaria. Um dia apareceu um rapaz fazendo as inscrições para algumas casas populares, dessas que a presidenta Dilma doa para as famílias pobres de todo Brasil, do programa “Minha casa minha vida”, que já beneficiou milhões de brasileiros e brasileiras em todo país.

Passados algum tempo, esta família foi beneficiada, onde a esposa com seu marido e filhos ficaram bastante contentes, pois iriam realizar um grande sonho. Possuir sua tão sonhada casinha de alvenaria.

Ao receberem a notícia ficaram bastante animados, querendo ver logo este sonho realizado. O pai que tinha a profissão de pedreiro lamentou por naquele dia ele tinha ajustado um serviço em outra cidade para fazer, não podendo cuidar da derrubada de seu pequeno casebre para iniciar os alicerçares de sua nova casa. Pois precisava ganhar o pão de cada dia, não podia desperdiçar serviço.

Seus dois filhos um rapaz de dezoito anos e menino de dez, entusiasmados pela ideia de poder ajudar na construção, juntamente com sua mãe sem a presença do pai, iniciaram a derrubada da pequenina casa de taipa. O filho menor deixou de ir para o colégio para ajudá-los nessa tarefa.

Iniciaram o trabalho não viam a hora de ver as paredes da nova casa se erguindo, subindo. De repente uma das paredes se desamarrou caindo em cima do menor, que morreu imediatamente por esmagamento do crânio e várias fraturas expostas pelo corpo.

Aquilo que seria a grande alegria da família, por descuido ou coisas do acaso, do destino ou algo desconhecido para os seres humanos, chegou levando a vida de uma pobre criança, que queria somente ajudar sua família a ter uma vida melhor e ali dava sua pequena contribuição.

Hoje, a família vive em sua tão sonhada casinha de alvenaria ou seja ganharam uma casa e perderam uma vida. Vivem tristes pela perda trágica de um membro da família tão querido pelos parentes, vizinhos e amigos. Mas Deus sabe o que faz que ele dê o consolo, a conformação para esta família para que unidos cada vez mais, possam superar este lamentável fato que jamais será esquecido.

Claudia Pinheiro
Enviado por Claudia Pinheiro em 13/01/2013
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