“Comer a metade. Andar o dobro. Rir o triplo.”

Há um provérbio chinês que diz exatamente isso: “Comer a metade. Andar o dobro. Rir o triplo.”Então, seguimos quase à risca este ditado, ontem, no Dr. Frango.

Melhor dizendo, fizemos quase tudo, pois o primeiro dito, “comer a metade”, naquele ambiente é quase que impossível, em virtude da deliciosa iguaria servida pelo casal Juraci Morais e Eunice Doyle, do frango assado regado ao suco das frutas de época.

Mas, no tocante, “rir o triplo”, aliviamos bem o fígado com boas rizadas. Conversávamos numa roda e amigos e, sempre um lembrava de algo acontecido e ía contando para o delírio de todos.

A conversa, se iniciou, quando lembrei de um amigo professor que teve o pneu furado de seu carro, numa rodovia, e fora trocá-lo.

Após colocar o carro no acostamento, retirou o macaco do portamalas e retirou a roda com o pneu furado. Apanhou-a e a colocou no portamalas, logo a seguir. Nisso o celular tocou e, ele, continuou seu serviço conversando.

Após a ligação e depois de retirar o macaco que suspendia o veículo, observou que o carro ficou manco.Então, foi aí que ele deu por fé que havia pegado novamente a roda com o mesmo pneu furado e a recolocara para rodar.

Este mesmo professor, numa outra oportunidade, fora a uma festa e estacionou seu carro na rua. Na hora de ir embora, pegou carona com outro amigo que proseava na festa e se esqueceu de que havia ido motorizado. Somente ao entrar em sua casa foi que ele percebeu do fato ocorrido.

Já outro colega comentou que, um conhecido seu, “marinheiro de primeira viagem”, ouvindo conselho de sua esposa para que observasse o porquê do carro estar puxando a direção, viu que o pneu estava furado e iniciou a retirada do pneu, conforme a sua esposa houvera falado.

Depois de muito tempo, a esposa desceu do carro e fora verificar a razão da demora. Pasmem! Depois de muita luta, seu marido havia retirado o pneu da roda, mas deixando a mesma no lugar. Logo, ele tentava colocar a roda com o pneu sobressalente e ela não se encaixava de jeito algum.

Uma amiga de outro colega, ao dirigir, sentiu que alguma coisa, bem pequena, havia caído em sua boca enquanto dirigia. Sem parar, deu uma cuspida para retirar o minúsculo objeto de sua boca. Para o espanto de quem viajava com ela, a mesma havia se esquecido de abrir o vidro e o deixou com uma boa cusparada.

São por essas e outras coisas que reverencio os meus amigos, por me cederem os espaços, aonde posso nutrir de suas amizades e de enriquecer meus causos em descontração nos finais de semana.

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