ENTRE A CRUZ E A PAREDE.. PARA CIRANDA DE MAYSA.







Deixas -tes no meu peito uma chama acesa
Que hoje eu quisera apagar mesmo em pensamento,
Quando se vai o vento e me sopra o teu perfume,
Enchendo o meu ar de encanto e sofro em silêncio.

Em casa uma canção me lembra você, é sua voz,
Nesta solidão; uma sombra é seu retrato na parede,
E entre a cruz e a espada me vejo com este amor,
Sem saber ao certo, se bebo ou se morro de sede.

Viestes a passear e nada me prometeu, eu aceitei,
Porém, em mim cresceu e virou paixão de verdade,
Se te amo sacio meu corpo, alegre minha alma chora,
Se não; meus olhos são dilúvios, pranto, tempestade.

SALVADOR. 20//10//09
DOCE VAL.