Um Conto de Verão

Era manhã, o sol brilhava além do horizonte mas ela nem se importava, estava a caminho do trabalho, dava passos pela cidade.

Tudo calmo, a cidade estava acordando, a noite fora longa, não havia dormido muito bem, passou a noite sonhando com seu amor.

Será que ele estava bem? Ela não sabia. Deveria pois nada de mal lhe aconteceu... Não que ela soubesse.

_Mas ela não sabia nada a respeito dele.

Ela sempre lembrava dele antes de dormir! Era um amor platônico, compartilhado apenas por ela.

Ele não sabia deste sentimento, na verdade ele nem a conhecia. Mas, ainda assim, ela viva a suspirar por alguém com quem nunca havia conversado antes. Era o amor!

Tudo começou numa manhã verão, como esta de hoje, ela caminhva calma e tristonha pela cidade, a caminho do seu trabalho, quando viu de relance um jovem de cabelos negros e pele branca abrindo uma loja, ela sorriu, sem perceber sorriu um sorrisinho bobo. E sem mais nem menos, o amor lhe aconteceu. O amor lhe aconteceu! Ela sentiu-se feliz.

Desde então mudou sua rotina diária, obrigava-se a passar por aquela mesma rua, no mesmo horário, todos os dias, só para dar de cara com seu amor! Só para vê-lo... E ele era lindo.

_ Minha bela flor... Meu amor!

Trecho de um verso que ela sempre recitava pra si mesmo com os lábios cerrados todas as vezes que o via. Não citava o resto da poesia porque não sabia.

Ela era balconista em uma loja de roupas, de família humilde e pouco estudo, era um bom emprego, ainda mais pelas gorgetas que por vezes ganhava dos clientes, em geral homens velhos e gordos que simpatizavão com sua beleza, mas ela não fazia por mal, nem percebia. Era simples, humilde, sincera.

E essa rotina se repetia todos os dias, era seu ofício diário...

E ela nunca se declarou para o rapaz bonito, nem precisava faze-lô. Tudo o que realmente importava para ela era que ela amava, este sentimento lhe fazia bem. Não precisava dizer isso a ninguém...

Todos os dias pela manhã quando o via, sentia-se feliz!

Ela gostava da felicidade! Não queria perde-lá.

E seu amor... Bom! Ele era seu. E de mais ninguem.

E assim, todos os dias ela era feliz.

Lições que se aprendem coma vida!

Verdades que se aprendem todos os dias!

Datas jamais Esquecidas!

Hudson Eygo
Enviado por Hudson Eygo em 12/12/2008
Reeditado em 12/12/2008
Código do texto: T1331651