O SONHO DE VANI
 

(Um conto real, apenas os nomes foram trocados para preservação de identidades.)
 
(Hull de La Fuente)
 
Capítulo III
 
 
encantadora que a desarmou. Um sorriso aflorou seus lábios ao lembrar do ocorrido:

– “Holla! Estoy hablando desde Madrid. Cuanto quieres por un beso?”

–“Porque no lo piedes a tu hermana? Yo non soy quien tu piensas!” – respondeu aborrecida – “Yo entré en esta sala solamente para estudiar, aprender el español”!
 
– “Discúlpame princesa! Mi nombre es Luciano. Yo quería solamente hacerte sonreír. Me gusta jugar”.

Daí por diante, a conversa tomou um tom ameno. Ele a convidou para conversar no Messenger e ela aceitou. Luciano contou que era viúvo e tinha 29 anos. Do casamento ficara um filho, o pequeno Arturo, de apenas quatro anos de idade. Era formado em informática e engenharia eletrônica. Falava quatro idiomas e era católico. Em função do trabalho que fazia, viajava muito, mas ainda não conhecia o Brasil.
 
Vani também falou de si, disse que era estudante do último ano de Direito, que estudava espanhol e inglês, porque pretendia trabalhar no Mercosul. Declarou ser presbiteriana e que toda a sua família também o era. Preferiu omitir o problema da recente separação dos pais, embora eles ainda continuassem sob o mesmo teto. Falou do amor que sentia pela mãe, com quem se identificava muito. Sobre o pai, disse apenas que ele era militar.
 
Vani tentava compreender o pai, mas, intimamente, achava que ele pouco se lixava com a vida das filhas. Era essa a impressão que ele passava a ela e à irmã.
Após duas horas de conversação, o rapaz a convidou para ligar a Webcam, ao mesmo tempo em que ligava a sua. Luciano encantou-se com a beleza de um metro e setenta da garota. Vestida de calças jeans e bustiê preto, a roupa realçava seu corpo perfeito, de apenas dezenove anos. Ele também era um homem bonito e alto. Os dois se enamoraram imediatamente.
 
A conversa entrou pela noite adentro. Depois, como era de se esperar, foi tomando um tom mais íntimo. Ele elogiou a beleza dela, falou de seus lábios provocantes, pediu que ela aproximasse o rosto da câmera, pois gostaria de olhar de perto seus olhos negros. Depois disse que daria parte da sua vida para beijá-la. A moça confessou nunca haver beijado ninguém. Contou que sua religião não permitia intimidades antes do casamento. Surpreso, perguntou-lhe se ela era virgem. Vani confirmou sentindo o rosto aquecer-se pelo rubor. Excitado, Luciano declarou que a beijaria todinha, se pudesse, naquele momento. Pela primeira vez, a moça sentiu o apelo da carne.
 
Luciano a conduzia a um mundo novo. Ele pediu que ela lhe mostrasse os seios. Vani recusou-se, embora tivesse receio de desagradá-lo. Sem constrangimento e para surpresa dela, o rapaz despiu-se diante da câmera. Era a visão do paraíso. Vani chorou de desejo e de pudor. Luciano se comoveu com a pureza dela. Para não constrangê-la ainda mais, pegou um robby de seda e cobriu a nudez. A
Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 06/01/2009
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