Natali capitulo III

Natali conta : - Eu corri sem rumo atravessei a praça da liberdade, rua sete de setembro, quando dei por mim, estava na rua dos bandeirantes onde mora minha avó; cheguei praticamente sem fala; minha avó percebeu que algo de errado estava me acontecendo; ela me deu um copo d’água, e me perguntou por que eu estava assim; nisso meu avô chegou, e eu perguntei vô, minha mãe, fala que meu pai morreu quando eu era pequena mas eu acho que ela está me escondendo alguma coisa;

Conta para mim vô o que o senhor sabe sobre o meu pai!

Ora minha neta do coração, se sua mãe não te contou a verdade, é por que ela não queria que você sofresse! Ora vô sofrer mais de que não saber quem era meu pai? – então Eu vou contar o que eu sei; sua mãe ficou grávida de você, e escondeu de nós, se eu soubesse na ocasião, eu teria feito ele se casar com ela, mas quando soube que sua mãe estava grávida, o desgraçado fugiu e nunca mais apareceu.

Agora sim, obrigado meu avô; eu comecei a entender; fui para casa e falei com minha mãe: não precisa mais esconder, eu sei de tudo! Mas Agora eu quero ouvir da sua boca a verdade mãe. – Natali quando foi que eu menti? – sobre meu pai você nunca me disse a verdade; - sim eu vou contar; tudo; a final, você não é mais uma criança; - há ainda bem que pensa assim! eu tinha um namorado e eu gostava muito dele eu o amava de verdade, e eu sabia que quando seu avô soubesse que estava grávida, me castigaria, e era capaz de mata-lo; foi por isso que eu preferi que ele fosse embora.

Se a senhora não o amava mãe, por que não disse? Eu amava não! Eu anida o amo muito, e Foi justamente por amor que fiz isto.

E agora mãe que ele está de volta, como vai ficar minha vida? Como de volta? Ora mãe vai continuar mentindo? – Natali, você diz isso por que aquele homem te procurou não é? Procurou sim mãe, acho que é uma pessoa decente; não merece o que a senhora está fazendo! é sim minha filha, ele é seu pai, e é uma pessoa de ouro, eu não contei temendo pela vida dele.

Meu avô não é esse monstro que a senhora pinta mãe! Eu vou arrumar um jeito de falar com meu avô, e vou procurar meu pai.

Dia seguinte

Vô se meu pai aparecer depois desses anos todos, o senhor ainda será capas de mandar mata-lo? – minha filha, que imagem faz do seu avô? – não sou eu Vô; minha mãe é que tem esse medo; - sua mãe não conhece o pai que ela tem; mas se realmente ela o dispensou pensando preservar a vida dele, é um bom sinal! Ela ama o desgraçado; - mas então me diga meu avô posso procura-lo e trazê-lo de volta? - mas como você espera encontrar seu pai? Eu tenho idéia de onde ele está meu avô, - então vai procurá-lo e satisfaça sua vontade! Quem sabe sua mãe resolva tê-lo de volta e formam uma família! Vocês três merecem! Mas então o senhor sabe quem é meu pai? Saber, saber, não sei eu apertei sua mãe, ela não me disse; mas ela tinha um namorado, e quando ela engravidou-se ele foi embora; deve ser sua mãe que o amedrontou deve ter falado o diáboa a meu respeito, como fez com você; vai lá e se encontrá-lo, traga – o aqui

Alguns dias depois

Pobre menina já virou toda a cidade procurou todos os pontos possíveis, e em cada lugar que perguntava, alguém dizia ele esteve aqui mas foi embora.

Sua mãe vendo o desespero da filha, resolveu ajudá-la; - não desista se sente que ele é realmente seu pai! Amanhã sai um ônibus para pedra Azul, e é Lá que moram os pais dele, se não estiver por lá, eles terão noticias.

Não minha mãe eu não vou esperar mais um dia, eu vou hoje. - e o seu namorado, não vai avisá-lo? – não o Betinho vai entender; quando eu voltar eu explico

Enquanto isso

Ronaldo volta para sua família, e entusiasmado conta a novidade primeiramente para dona Helena sua mãe e depois reúne toda a família e conta:com alegria: gente eu tenho uma grande novidade para contar; eu descobri que tenho uma filha com dezessete anos; Ela é linda!

seu irmão Adilson pergunta :-mas como foi que você descobriu? Eu por uma agradável coincidência, estava chegando de viagem passei primeiro em pontal; descobri que estava acontecendo uma festa e quem me falou não disse na casa de quem era; eu resolvi ir conferir, dessi a rua quando parei na porta da casa, a aniversariante, uma moça linda, saiu e me viu parado ali, me convidou a entrar; disse-me que era festa de seus dezessete anos, e ela não queria ninguém fora da sala, que eu era seu convidado.

Assim que entrei ela me apresentou sua mãe, ai que fiquei sabendo que Elisabete tinha uma filha e Elisabete quase desmaiou; assim que se refez do susto, me pediu para me retirar; a menina percebeu, e ficou curiosa; depois eu e Elisabete a mãe dela conversamos, e eu fiquei sabendo que quando eu viajei Elizabete ficou grávida.

Sua irmã mais velha pergunta:- e a moça sabe que você é o pai dela Ronaldo? – ela ainda está um pouco confusa; vamos dar um tempo, se a mãe não contar eu mesmo vou procura-la.

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Naquele mesmo dia

Natali arruma sua mala e parte para Rodoviária; havia saído o ultimo ônibus; Natali volta um pouco inconformada, mas não desiste.

No outro dia

Natali levanta cedo, por que na verdade a ansiedade não o permitiu dormir, ela pega o primeiro horário; Natali diz que o ônibus parecia não andar; mas em fim chegou em pedra Azul; Natali tinha todas as informações, não foi difícil encontrar a casa de dona Helena mãe de Ronaldo que no caso vem a ser sua avó! Natali tocou o interfone, não tinha ninguém para atendê-la; ela disse para si mesma: já confirmei, tenho certeza que a casa é essa, vou me sentar nesta pedra e esperar! E sentou; ali ficou por um bom tempo; chegaram cinco pessoas em um carro bonito, e de seu interior saíram quatro pessoas duas jovens senhoras, e dois homens preparados para tirar e amparar a quinta pessoa; que permanecia sentada no carro era uma senhora de seus sessenta anos presumia eu; nisso eu deixei todos os meus pertences ali.

Me aproximei do grupo e perguntei: posso ajudar? Um daqueles senhores, era justamente, o homem que eu procurava! Foi pronto a liberar o seu posto, e deixou que eu apoiasse o braço de sua mãe em meu ombro.

Nesse caso eu podia falar, e falei:- sei que todos estão ansiosos para ver a vovó acomodada, eu também, mas vamos fazer uma paradinha, e deixá-la respirar; paramos e eu disse: vovó puxa sua respiração, e tenta encher seus pulmões de ar; em seguida, vai liberando o ar lentamente pelo nariz.

Estar eu chamando-a de vovó, era um tratamento respeitos; não como parentesco! Afinal, eu nem sabia como seria; mas Ronaldo meu pai que ainda não estava confirmado, mas eu e ele já sabíamos; ele era um homem educado, me chamou em um dos compartimentos secretos da casa, e me perguntou:- o que trouxe esta menina linda até aqui? – vim tirar uma dúvida! Por que me procurou e me disse aquelas coisas?

jômuniz
Enviado por jômuniz em 01/06/2009
Código do texto: T1625825
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