A Moça-menina

Numa tarde qualquer, uma moça-menina escreve poemas dedicados ao amado, um jovem marinheiro. Entre lágrimas e sonhos, os versos são derramados em papel de seda e nos laços de um vestido azul. Líricas horas passam, cheias de saudade e encanto.

Iluminadas, as mãos seguem a rota dos pássaros. A ponta dos dedos colorem as nuvens. Vagarosa, a noite carrega-se de estrelas.

Em delírio, os olhos da moça veem longe, cálidas mãos, entre carícias e beijos. O jovem marinheiro adormece noutros braços e sonha outros amores.

Raimundo Lonato
Enviado por Raimundo Lonato em 28/07/2010
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T2404423
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