A Moça-menina
Numa tarde qualquer, uma moça-menina escreve poemas dedicados ao amado, um jovem marinheiro. Entre lágrimas e sonhos, os versos são derramados em papel de seda e nos laços de um vestido azul. Líricas horas passam, cheias de saudade e encanto.
Iluminadas, as mãos seguem a rota dos pássaros. A ponta dos dedos colorem as nuvens. Vagarosa, a noite carrega-se de estrelas.
Em delírio, os olhos da moça veem longe, cálidas mãos, entre carícias e beijos. O jovem marinheiro adormece noutros braços e sonha outros amores.