Um dia depois do outro parte - 6
Não quero viver um cristianismo que me custe apenas um ingresso.
Não vou barganhar minha fé em troca dos manjares deste mundo.
Não quero outro legado, senão o de ter investido alguns minutos dos meus dias em amar o próximo.
Por que, geralmente, queremos falar que amamos as pessoas quando estas já partiram para outra?
O conformismo religioso é uma agência de turismo que financia viagens, só de ida, para o inferno.
Quando optamos viver pelos princípios, Deus mesmo é quem testifica da verdade.
Acredito que Jesus esteja cada vez mais longe dos templos, mesmo que o seu nome, “às vezes”, apareça por lá.
Porque não gostamos de ministração sobre pecado e arrependimento, se estas são as únicas capazes de nos levar a receber a salvação?
Acreditamos saber todos os ingredientes que compõe o bolo de Deus. E mais, achamos que somos os únicos a conhecer o seu sabor.
Minha preocupação baseia-se em ficarmos analisando as teologias alheias e esquecermos-nos de praticar a teologia prática do amor.
Nada me conforta mais do que sentir que estou nos braços do Pai.
A prisão da carne resulta na liberdade do Espírito.