Nunca mais

Levanto-me da cama e ele me olha, sentado numa cadeira de balanço.

De roupão branco e com os cabelos úmidos, ele continua inerte.

Então, encabulada, falo:

- Bom dia!

- Bom dia...

Tempos depois, em silêncio, tomamos um forte café. Lá fora, a chuva cai...

Lacônico, entre trovoadas e ventanias, o seu olhar tétrico anuncia...

O nosso nunca mais...

Mayanna Davila Velame
Enviado por Mayanna Davila Velame em 15/10/2010
Código do texto: T2557201
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