O ADULTÉRIO: Era uma vez um lar feliz...

Roger era um homem próspero e vivia feliz, ao lado de sua esposa amada. Mary, uma mulher muito jovem e inteligente, mãe de um lindo menino, de apenas três aninhos. Juntos, eles formavam uma família feliz, muito alegre e saudável. Roger sempre fora dedicado ao trabalho, muito responsável, e nunca se atrasava em seus compromissos. Um homem fiel, honesto, trabalhador, um verdadeiro guerreiro.

Mary sempre o elogiava, após a sua jornada de trabalho. Em casa, nas horas de lazer, eles se comportavam como dois adolescentes, sem preocupações, sem estresse, pois, dedicavam-se um ao outro, sem reservas. Eles saíam sempre juntos, e compartilhavam dos seus sonhos, unidos, pois, costumavam dizer um ao outro: “sem você não sei viver”!

Apesar de muito jovens, ele - vinte e cinco; ela – vinte e três, formavam um casal perfeito, cheio de planos e muitos projetos. Eles eram muito unidos, e nada faziam em segredo, absolutamente NADA! Eles se amavam pra valer, e não suportavam ficar longe um do outro.

Certa feita, Roger resolveu fazer uma surpresa para sua amada. Então, ele passou numa floricultura e, sorridente como sempre, escolheu lindas flores para Mary que, sempre o esperava chegar.

Ao chegar em casa, Roger, logo a beijou, com um beijo apaixonado. Com muito carinho, Mary recebeu as flores que o seu esposo trouxera. Aquele homem cheio de amor sempre gostou de surpreender a sua mulher, ora com perfumes, ora com jóias, chocolates, etc...

Roger era um homem feliz, completamente realizado, ao lado de sua esposa e de seu lindo filho, o seu primogênito. Morando numa casa confortável, moderna e cheia de novas tecnologias, eles se sentiam muito a vontade. Desfrutando juntos do seu belo patrimônio, conquistado com muito esforço e trabalho, um lar abençoado por Deus.

A felicidade daquele casal era notória, pois, muitas pessoas comentavam a respeito de suas vidas. Eles formavam realmente um casal perfeito, e por esta razão, despertavam o ciúme e a inveja de algumas pessoas que, viviam em crises constantes no casamento.

Na luxuosa sala, a fotografia do casamento estava em posição de destaque, numa bela moldura, na parede, ao lado de um confortável sofá. E, sempre que eles olhavam para aquela bela fotografia, lembravam-se do juramento que fizeram dentro da igreja, um ao outro, diante de muitas testemunhas, pois, juraram ser: “fiéis até que a morte os separe”.

Um belo dia, Roger contou a sua amada esposa que, na empresa, da qual era um funcionário exemplar, ele fora “promovido”! E, a partir daquele dia, passaria a receber ótimos benefícios, além de uma boa reputação e um bom salário, exercendo um novo cargo, uma posição de destaque, cobiçada por muita gente de sua empresa.

Mary ficou feliz com essa notícia, pois, acreditava na competência de seu esposo que, sempre fora um homem sincero e disciplinado. Roger, ao assumir o seu “novo cargo”, dedicava-se ainda mais ao trabalho, para dar o melhor de si. E assim, entrando em uma nova fase de sua vida profissional, ele trabalhava com muito entusiasmo.

Tudo estava correndo muito bem na vida daquele casal, até o dia em que Roger, deixou-se levar pelo “orgulho” de exercer uma função de destaque. Ele fora transferido para um setor, onde muitas mulheres o assediavam. E com o passar do tempo, não resistindo as tentações que lhe cercavam, ele passou a “trair” a sua esposa que, sempre lhe foi fiel.

Roger passou a sair escondido com uma “mulher casada”, que trabalhava em seu setor. Uma mulher promíscua, a qual traía o seu marido constantemente, vivendo em busca de “novas aventuras”. Algum tempo mais tarde, Mary começou a desconfiar de seu esposo, pois, Roger sempre arranjava algumas “viagens” aos fins de semana, saindo sempre com um ar misterioso no seu olhar.

Mary, conhecendo bem o esposo que tinha, sabia que Roger estava lhe escondendo alguma coisa, pois, ele passou a estar mais “nervoso”, porém, continuava trazendo presentes, desta vez, para que sua esposa não desconfiasse de nada. Roger passou a reclamar de muito cansaço e estresse, todas as vezes que ele chegava de suas “viagens”.

Mary passou a investigar, cuidadosamente os pertences de Roger que, antes era tão carinhoso, porém, após a sua promoção na empresa, tornou-se um homem “fechado”, “calado” e muito “misterioso”. Roger apaixonou-se por uma mulher “prostituta”, a qual traía o seu esposo e seus filhos, todos os finais de semana. Fugindo do seu compromisso como mulher comprometida. Abandonando o seu lar, vivendo uma vida de depravação e imoralidade, vendendo o seu corpo, deitando-se em diversas camas, com muitos homens “aventureiros”.

Eles marcavam encontros em motéis, casas de praia, boates, até mesmo em algumas danceterias de luxo. Ambos estavam cientes de que tinham cônjuges e filhos também. Mas, decidiram entrar de cabeça nessa aventura pecaminosa e destruidora!

Roger estava cego, porém, se sentia “responsável” por estar suprindo as necessidades de sua família: contas para pagar, despesas, água, luz, telefone, etc...

Com o passar do tempo, hipnotizado pela aquela mulher promíscua, Roger fora esquecendo de sua mulher e de seu filho, que crescia sem ter a presença de seu pai em casa. Roger ficou completamente cego por aquela “amante”, a qual pedia-lhe que ele abandonasse de uma vez por todas, a sua esposa e seu filho, para que assim, eles pudessem viver juntos, em qualquer lugar. Roger até pensava em jogar tudo para o alto, porém, as vezes pensava em seu filho, o qual não via com frequência, pois todo o seu tempo estava sendo dedicado ao trabalho e a sua amante.

Aquela amante investia com todas as forças, para destruir um casamento, os seus encontros se tornaram mais intensos, e frequentes. Eles estavam envolvidos em uma “paixão diabólica”, perversa e malígna. Ambos estavam escravizados pelo “sexo ilícito”. De um lado, um homem que jurou ser fiel a Deus e a sua esposa, do outro, uma mulher materialista, ambiciosa, cheia de imoralidades em seu coração.

(A SEMENTE DO ADULTÉRIO)

“...Ela plantou a

semente da morte

E ao germinar

nasceu o adultério

No coração

de um homem

bom e sério

Que entrou

de corpo e alma

num mistério

E ficou perdido,

sem eixo,

sem norte...”

Certa feita, depois de muitos encontros ás escondidas, para ninguém desconfiar, Roger chegou em sua empresa, e lá, para a sua surpresa, entregaram-lhe uma carta anônima, contendo dentro dela, uma “ameaça de morte”.

Dentro do vestiário da empresa, com aquela carta na mão, Roger recordara dos momentos felizes que passara ao lado de sua legítima esposa. Também em sua mente, vieram as cenas do seu casamento, a noite de núpcias, na qual jurou a sua mulher ser um “esposo exemplar” até o fim de sua vida.

E entre lágrimas, também lembrou do nascimento de seu filho, um momento inesquecível e emocionante, quando juntos, ele e sua esposa, trouxeram a este mundo, uma criança pura e inocente.

Num canto, solitário, Roger chorava amargamente, angustiado, naquele lugar, onde ele mesmo, na companhia dos amigos, gabava-se de suas experiências sexuais fora do casamento, sem se dar contas de que estava, com sua própria boca, difamando a sua legítima esposa e seu filho, desonrando o seu lar e sua família, destruindo a sua própria casa.

Momentos se passaram e Roger permaneceu alí, sozinho, com aquela carta nas mãos. Alí estava aquele homem trabalhador, antes tão dedicado e carinhoso com sua família.

Roger ficou cabisbaixo, pensativo, dominado por milhões de pensamentos, tentando, com suas próprias forças, achar uma solução para os seus problemas.

“Pensamentos de suicídio” começaram a surgir em sua mente, pois temia ser assassinado de forma cruel, pelo autor da carta “anônima” que estava em suas mãos.

Nesses momentos de angústia, ele já não sabia mais o que fazer. Roger caminhou em direção ao seu armário, e ao abrí-lo, lá estava a fotografia de Mary, com um sorriso alegre em seu rosto, numa festa de fim de ano em sua casa.

Roger balançava a cabeça, tentando entender tudo o que aconteceu em sua vida. E, sem respostas, apenas soluçava, enxugando as lágrimas dos seus olhos, bastante vermelhos. A culpa, o remorso, e uma profunda angústia lhe escravizavam completamente. Deixando-o sem forças para trabalhar.

Mais tarde, Roger descobriu que era o esposo de sua amante quem o ameaçava, com um “alerta”, pois descobrira que ele era o homem que saía com sua esposa para os motéis.

A reputação de Roger caiu em descrédito, pois, muitos colegas de trabalho espalharam a sua história por todos os lados, e assim, os boatos chegaram em toda parte. E, dias depois, após uma reunião com seus líderes, Roger foi demitido de sua empresa, sem nenhuma explicação. Para ele, começavam alí, os piores dias de sua vida.

Mary, informada por uma de suas amigas, de que estava sendo traída por Roger havia muito tempo, resolveu sair de casa, levando com ela o seu filho. Mais tarde, ao saber que Roger perdera o seu bom emprego, Mary decidiu acabar de vez com o seu casamento, pois não aguentava mais tantas traições, mentiras e sofrimentos.

Roger, completamente arrasado por ter perdido o seu emprego, a sua mulher e seu filho, passou a embriagar-se diariamente. Sua casa, antes tão confortável, luxuosa e aconchegante, tornou-se um grande “depósito de lixo”, pois Roger, depressivo, triste e perturbado, ficou entregue ás moscas,vivendo na sujeira.

Em sua casa havia camisinhas espalhadas pelo chão, carteiras de cigarro, latas de cerveja, roupas sujas por toda parte. E assim, Roger começou a colher tudo aquilo que ele mesmo plantou, traindo a sua legítima esposa, a qual Deus lhe deu, trocando-a por uma prostituta.

Roger, ao saber que sua esposa foi embora morar com os pais dela, deixou de cuidar de si mesmo, esquecendo-se até mesmo de tomar banho e trocar de roupas, afundando-se mais e mais no álcool, tentando assim, fugir dos seus problemas.

O que Roger não sabia é que, uma fotografia, tirada de um dos mótéis, por onde ele passou com sua amante, foi parar nas mãos de Mary, a qual, depois de ver as imagens daquela fotografia, decidiu pedir-lhe o divórcio imediatamente. Cheio de problemas e frustrações em sua mente, desempregado, Roger decidiu “vender a bela casa”, a qual construíra com muito esforço, suor e lágrimas.

Com o passar do tempo, Roger descobriu que sua amante, depois de ficar sabendo de sua “grande miséria”, arranjou outro homem para, com ela, se aventurar nos motéis, como fizera com ele durante muito tempo. Isso o deixou ainda mais revoltado. E, quando Roger percebeu o que havia feito, notou que o seu lar, antes tão feliz e estruturado, foi completamente destruído pelo adultério!

“...O elo foi

quebrado de repente

E o paraíso

tornou-se um inferno

Dois corpos dentro

d’uma chama ardente

Mais tarde tornaram-se

inimigos eternos...”

As aventuras de Roger lhe custaram um alto preço: o fim do seu casamento! E, sem rumo na vida, ele pensava em desistir de viver. Tão logo, aquela louca paixão esfriou-se, e sua amante se encontrava em outros braços, promíscua e perversa como sempre.

Ela queria apenas destruir mais um matrimônio, como fizera aos seus amantes do passado, separando-os de suas esposas, de seus filhos, de suas famílias.

Aquela mulher era, na verdade, uma “semeadora”. Ela plantava a “semente do adultério” por onde ela passava. Usando o seu charme e a sua beleza para conseguir levar para a cama, toda sorte de homens casados. Porém, com toda a sua beleza e charme, ela não era feliz, pois, carregava em seu peito, muita mágoa, tristeza e rancor...

Roger comprou uma nova casa, bem humilde e muito simples. E nas ruas, por onde passava, ele era motivo de “piadas” e “zombarias”, entre os que conheciam a sua história e os seus tempos de luxo, fartura e glória.

Mary voltou para a casa dos seus pais, e eles acolheram-na com muito amor e carinho, pois acompanharam toda a sua história de sofrimento com Roger, um homem que, de uma hora para outra, mudou radicalmente. Depois de algum tempo, após a separação e a venda da casa, Mary comprou também uma nova casa, muito simples, sem nenhum luxo, mas, suficiente para abrigar ela e seu filho que, sentia muita falta do seu pai.

E naquela humilde moradia, Mary, com seu único filho, começou a “reconstruir a sua vida”. Roger e Mary moravam em cidades distintas, longe um do outro, bem distantes. Ela perdera a confiança nele, mas em seu coração o desejava, e por isso chorava muito.

Ele tentou a “reconciliação”, arrependido de tudo o que fizera. Porém, Mary, cheia de mágoa em seu coração, instruída pelo seus pais para se mostrar “orgulhosa” até o fim, mesmo querendo dar-lhe uma outra chance, optou por ficar sozinha, sofrendo calada, pois ela o amava bastante.

Os dias se passaram, e Roger, depois de muito tempo divorciado, casou-se novamente com outra mulher. Porém, Mary, ao saber que Roger havia se casado novamente, ficou arrependida por ter negado-lhe o perdão. Revoltada com aquela situação, Mary passou a se envolver com vários homens, dentre eles, um traficante de drogas que fora preso por formação de quadrilha e assassinato.

Os seus dias eram cada vez mais tristes e vazios, pois ela, sempre que penteava o cabelo de seu filho, antes de levá-lo á escola, observava-o com o maior carinho do mundo, e via em seu rosto, a imagem de Roger, o primeiro homem de sua vida! Roger, embora casado com outra mulher, jamais esquecera a mãe de seu filho, o qual trazia também em sua face, a imagem de Mary...

(Baseado em fatos reais)

_____________________________

“...Eu odeio o divórcio –

diz Jeová o Deus de Israel...” Malaquias 2:16

_____________________________

“Não adulterarás.” Êxodo 20:14

__________________________

__________________________

Website:

http://issuu.com/junioromni30

www.a-visao-do-inferno.blogspot.com

junioromni.xanga.com/707562085/a-vision-of-hell---testimony-of-a-rocker/

JUNIOR OMNI
Enviado por JUNIOR OMNI em 01/02/2011
Reeditado em 01/02/2011
Código do texto: T2765581
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.