A Rosa e o Pensamento

Viagem ao Imaginário Mundo Do Pensamento.

A ROSA E O PENSAMENTO

À medida que as palavras saiam o ritmo da viagem era imaginada, prosseguindo;

Tudo começara bem antes sem qualquer planejamento, foi assim que tudo começou.

Houve relatos de que fora verdadeiro. Indícios havia. Provas concretas, somente as dispostas na mente imaginária dos que por conta do acaso passaram a se conhecer.

Uma viagem é planejada, os passageiros estavam prontos, tudo que precisam para levar na bagagem apenas palavras, essas trocadas por meios eletrônicos, os cuidados necessários tomados partiram eles.

Os caminhos sinuosos são como símbolos comparados as voltas que a vida segue.

Uma sombra a beira do caminho convidativa, oferecia conforto, pausa para descansarem.

- sugiro que paramos para conversarmos depois prosseguiremos.

Curiosa ela o fitava expressando apenas gestos. Em silencio permanecia.

- esse lugar me reporta no tempo, percebo o quanto é bonita e sensual.

As palavras ouvidas fluíam por seu corpo, estática perfazia no mesmo silencio anterior. As respostas eram dadas através dos seus olhos, seus lábios trêmulos, demonstravam o que seus desejos íntimos sentiam, apesar da aparência sensual e jovial, ela inspirava e respirava sensualidade.

Sentados no fresco chão batido coberto por uma fina grama, algumas pedras ofereciam as eles um colo preguiçoso. Era como forma de boas vindas e agradecimento pela breve companhia. O frescor de uma robusta e frondosa paineira dava o ar da graça, por entre as folhas um único pássaro se fazia reluzente a gorjear.

O sol teimava a introduzir-se, por entre as frestas da copa os seus raios cintilantes, para ver o que acontecia lá embaixo, de vez em quando um vento manso e malicioso dava uma mãozinha e ele se intrometia, varando como uma flecha indo direto a eles.

Como de costume, o pensamento vagueia e pode ir para qualquer lugar. Contrariando a todas as regras, nesse dia, ele estava impossibilitado de sair por isso foi que:

Rosa antepôs a ele com um gesto cordial, estendo uma das mãos solicita uma recíproca, o pensamento meio confuso atende ao pedido, Rosa emanava uma aura que o confundia, ele por sua vez teimava ir pra longe.

Em menos de um piscar de olhos o pensamento se volta para ela que a cada instante ficava mais linda e bela. Nessas horas que faz o pensamento; vagueia, mas, não se desprende do momento.

Ao olhar para Rosa, o pensamento se sente cada vez mais encantado por ela, mesmo os turbilhões, que perfaziam seu interior, não conseguia tirar ela de vista, em fim, passa o tempo.

Atenciosa como sempre e disposta a um sorriso, Rosa desarma o pensamento, com a certeza da emissão de seu agradável perfume cordial, Rosa emudece o pensamento que só tem olhos para ela, como se ele bem tivesse.

Um convite, Rosa aceita, deleita-se sobre os braços do pensamento que acaricia levemente suas pétalas florais, um tom harmonioso se faz em baixo daquela disposta paineira, sua sombra aconchegante oferecendo aos viajantes o tempo necessário para seu repouso.

Protegida pelo pensamento, Rosa aos poucos vai sendo tomada por uma energia que a faz cair em sono. Tudo que ela deseja é sonhar e viajar nos seus sonhos.

Imbuída na sedução do imaginário, Rosa se entrega aos desejos do desconhecido, enquanto repousa e sonha, o pensamento transcorre entre suas veias e viaja nas formas delicadas e agraciadas de seu corpo.

Rosa se transformou através de seu pensamento numa linda e bela mulher, a força de sua imaginação transcorreu milênios, dando forma a uma mulher que nasceu para encantar a natureza dos homens.

Autores

Gilmar Antonio e

Uma Rosa! A fonte de inspiração.

Gilmar Antonio
Enviado por Gilmar Antonio em 14/03/2011
Reeditado em 13/04/2011
Código do texto: T2847745