Consciência acima do desejo.
E lá estávamos nós. Os dois, sentados. Sua mão tocava a minha. Estava quente. Dava pra ver, dava pra sentir, o clima que ali rolava. Mas não podíamos, não podíamos levar a diante.
Conversávamos, disfarçávamos. E íamos controlando.
Corpo que quer e mente que não deixa. A consciência falou mais alto pra nós. Que bom ! Ou será que não ? Eu não poderia. Não me arrependo. Mas desejei. Mas não posso me culpar. Ou posso ? Não, acho que não. Afinal eu pude controlar. Fiz o certo. Ou o que parecia ser certo. Enfim, passou.