U.nião

Último adeus não foi falado, apenas construído para matar o meu amor inteiro e verdadeiro. Consegui viver essa ilusão pelo tempo mínimo. O resultado aparente, não fez efeito das sensações tristes e abandonadas.

Sem reflexão da vida real, desenvolvi a necessidade de ficar escondida dentro do meu próprio mundo. Ganhando do tempo falsas promessas que eu mesma imaginava receber de pessoas que eu desejava e imaginava ser você.

Um encontro que não foi decisão do acaso, mas, do sentido natural da verdade.

No início a surpresa, depois do primeiro contato sólido e precioso. Antes de seguir ao aeroporto, para celebrar os nossos sonhos planejados, você manda um adeus por outra pessoa, porque...

( dizassim)...

< ele não tem condições de viver mais em vários caminhos e com mais de um relacionamento para assumir.>

A dor ainda machuca a alma, pelas lembranças que teimam em voltar. Dessa ausência confessada, saudade confirmada. Harmonia perfeita que aconchega nas palavras o tempo apressado.

Onde anda você? Minha alma chora, silenciosamente.

Mudaram-se as estações. Outros poemas me chamam e se declaram espaços brilhantes. Alguns se confundem com a sua essência.

Ainda há você em todos os cantos que o meu olhar desperta, cheio de esperança. Te vejo em cada recanto do meu pensamento.

Raras mensagens alertam o celular.Será você? Não sei...dizer.

No meu sonho, mesmo desmontado, você chega e me rende. Sua força é quase divina e me faz viajar pelo amor que não envelhece.

Foi um final triste, concedido pelo tribunal desconhecido.

Agora, findará a lição, sabendo que uma eternidade será pouca para as promessas que nos contemplará o universo da sensibilidade. Que sustentará o grande amor de almas.

Último adeus, você não me deu e até hoje faz falta em mim.

Agora, é tarde, muito tarde. Ninguém te levará mais de mim. Nem tente me separar da sua identidade.

Não há mais princípios e nem infinitos disponíveis para você fazer-se perfeito em suas aventuras.

Apenas eu, serei sua primavera. Porque, sou inteira, mesmo sendo metade.

Ainda, estando à margem da vida, não uso máscaras e nem me conduzo mais à lagrimas choradas.

Sei, a transformação é breve. Deus me conduz.

Cemma
Enviado por Cemma em 12/04/2012
Código do texto: T3608957
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.