Fragmentos...

[...]

-Ah que lindo o casal. Assim disse o menino invejoso.

Na realidade todos estavam com inveja do casal que apresentava felicidade diante dos olhos daqueles homens que a desejavam.

Um em espacial sentia mais do que inveja, era um ciume devastador.

Ele observava a forma que a moça passava as mãos no cabelo do moço, o jeito meigo dela ficar envergonhada ao ouvi-lô dizer algo.

A forma de como ela sorria ao olhar nos olhos dele e como era de se esperar os olhos dele enxeram-se de lagrimas ao lembrar que perdeu tudo aquilo.

Dessa vez os olhos que enxiam de lagrima não eram os dela, pela primeira vez, quem sofria era ele, sofria a dor de perder seu amor.

Ah, e como era amargo pensou ele, o sabor da derrota não tinha fim.

Se sentia obrigado a beber do desgosto em um cálice de vidro que não podia quebrar...

Lembrou de todo o carinho que a moça um dia lhe deu e sentia uma vontande grande de ir lá, toma-lá em seus braços e dizer que era sua.

Tudo aquilo era um pesadelo, pensou.

Fatal foi o golpe que o orgulho deu em seu coração, a moça que abraçou o moço agora o beijava, e as lagrimas escondidas la dentro vieram a face,molharam seu rosto e o fizeram se envergonhar. Tomou outra direção, saiu dali e foi para o lado da solidão, mas ela estava acompanhada das lembranças. Debruçou-se sobre a mesa de trabalho tentando esquecer. Mas como deixar tudo aquilo para trás?

Ele queria ser o cara que estava com ela, mas a moça cansou de esperar ele tomar coragem, cansou de ser ser o porto seguro inseguro

Cansou de não ser ninguém

Para o seu mais novo amor, ela era tudo, e o seu antigo se tornou nada. [...]