Quem disse que amor platônico não deixa marcas?


Hoje relendo um velho livro empoeirado, encontrei uma velha carta, que escrevi a um amor, com quem nunca troquei se quer um selinho, mas que amei profundamente!

"Oi meu amor... Hoje é tão somente, mais um dia como os outros. Dia em que acordei, estudei, me alimentei e vim deitar, sem nada lhe revelar sobre esse meu amor...
Queria tanto lhe dizer, o quanto lhe quero, queria tanto lhe dizer, que te esperarei a vida inteira. Que te amo, e, que me dói cada vez que você não me nota, quando passo por ti... É tão duro ser invisível, por quem somos tão apaixonadas... Tudo bem sei que não tens culpa se minha covardia, não me permite lhe revelar esse amor, mas, bem que podias adivinhar e ao menos sorrir para mim...
Bem... Amor vou encerrar por aqui e me deitar, mas estás aqui dormindo comigo, tenho seu retrato que roubei fotografando-te junto à turma na festa da escola, você jogava futebol e aproveitei... Pena! Você também não sabe disso... Mas tá bom pra mim... Eu te amo! Ja me basta pra sorrir! Com amor sua Julia...
“15 de março de 1985.
..”

- Que engraçado ler isto, eu tinha tão somente 15 anos e esse amor me marcou tanto, que cheguei a chorar ao reler...

Quem disse que amor de adolescência não marca, é porque nunca viveu um amor platônico juvenil...
SimoneMoreira
Enviado por SimoneMoreira em 19/09/2012
Reeditado em 19/09/2012
Código do texto: T3889315
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