Lolita e o Deus grego...
 
Ela estava num barzinho conversando com algumas amigas, quando olhou em direção à porta e quase desmaiou. Meu Deus! Exclamou com os olhos esbugalhados de prazer.
Ele era o homem mais lindo que ela jamais vira.  
Um Deus grego! Estava deslumbrada.
Ali estava um belo espécime masculino, parecia até ilusão de ótica.  De novo, ela teve que admitir, estava totalmente apaixonada.
Lolita era assim, uma garota muito volúvel. Mal saia de um namoro desastrado, se apaixonava imediatamente por um desconhecido que lhe chamasse a atenção. 
E este homem era belíssimo. Moreno, alto, com aquele corpo sarado, 1,90m e muito, muito bronzeado. Seus cabelos eram castanhos encaracolados semi-longos e despenteados. 
Lolita estava vestindo um vestidinho azul, que dizia dar sorte.
Bem, coincidência, ou não, deu muita, naquela noite!
O vestido, era trapézio. Muito em moda naquela época. Deixava-a bem leve e moderna!
Ele entrara  porta a dentro sem olhar para ninguém! Tinha o porte de um monarca. Talvez, um príncipe! 
Fora direto ao bar e pediu uma garrafa d'água.
Sorvia aquele liquido com tanto prazer, que Lolita ficou paralisada olhando para ele sem nem piscar.
Aquele monumento usava uma camisa branca aberta no peito e uma calça cáqui, bem esportiva e justa... Linda! 
Combinando com a roupa, um mocassim marrom-escuro sem meias. O que lhe dava um ar ainda mais descontraido, se é que se podia chamar de descontração, aquela figura, saida de um livro de contos de fada! 
A Lolita estava  totalmente zonza. Aliás, não andava, cambaleava!

Precisava beijar aquela boca!

Ela estava apaixonada!
Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 10/10/2012
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