aprendendo...

eu queria ver ele, meu coração doía no peito, apertado de saudades dele.

chorei... Lágrimas que eu não podia controlar escorriam sem parar dos meus olhos...

eu desejava ver ele ao menos por um segundo.

o desejo era incontrolável.

sai nas ruas na esperança de vê-lo mesmo que de relance, mas nada...

então eu já tinha desistido de encontrá-lo!

foi aí... Quando perdi a fé e a dor transpassou minha alma,

meu espirito gritou em agonia que eu saí outra vez,

o coração abatido...

eu estava de cabeça baixa, olhando meus pés se moverem contra o chão,

olhei para os dois lados da rua pra atravessar, nessa hora um carro vinha...

meus lábios se moveram num sorriso feliz, meu coração se alegrou,

o mundo se iluminou e a tristeza me deixou...

eu reconheceria aquele carro em qualquer lugar...

era ele. meu amor, minha vida!

ele não olhou na minha direção, nossos olhos não se encontraram

como sempre tinha sido. ele não parou o carro e sorriu feliz ao me ver.

algo tinha acontecido.

a alegria deu lugar a uma dor maior: a dúvida.

ele se foi sem nem me notar.

eu chorei por horas sem parar.

queria ligar, saber o que aconteceu, mas não tive coragem,

o medo me venceu.

então uma mensagem chegou.

e eu sorrindo li:

- doe né? ser ignorado, rejeitado. é isso que sinto toda vez que você fingi não me ver.

eu chorei mais ainda por saber que ele tinha feito de proposito e pra se vingar de mim, do meu jeito...

outra mensagem meia hora depois:

-te amo, desculpa, to te esperando na porta da sua casa.

eu sai correndo e quando o vi tudo passou. a dor o sofrimento. tudo.

a felicidade outra me invadiu nos braços dele é tudo perfeito, belo, sublime e no meio de um beijo eu falei.

- Te amo, desculpa minha impulsividade. desculpa se te ignorei... eu estava irritada com seu sumiço, mas sei como doe e nunca mais te machucarei.

assim tudo ficou perfeito. descobrir que com ele é assim. tudo tem volta. somo iguais, almas gêmeas, idênticos!

descobrir que minha vida só tem alegria se o vejo, se estou bem e com ele.

aprendi a não fazer o que não quero receber...

karla geane
Enviado por karla geane em 16/11/2012
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