Me atrevi a escrever um conto sozinha. E
 neste amontoado singelo de letras e palavras,
decidi dedicar ao meu grande amor.
E mais uma vez é sobre ele, o amor,
o sentimento puro e nobre, limpo e doce.
Desculpem a simplicidade e a falta de tato,
epero que compreendam a alma do conto
e a essência que tento passar.

 O amor é tudo, o resto, são apenas as outras coisas.

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Clara Descobre o Amor
 
“... Mas que bobagem já é tempo de crescer...”
Fábio JR, 20 e Poucos Anos
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 Clara era branca como o próprio nome. Branca e bela, bela e feliz. Tinha um mundo doce e um lugar ao sol, tinha a paz que encanta os sábios e a pureza que os deuses tanto idolatram. Clara era assim, em dias de sol e chuva, encantada com as surpresas do dia a dia.
 Olhava maravilhada sua coleção de bonecas. Orgulho da menina e da mãe, que apreciava tamanha organização da filha. Bonecas de porcelana em uma estante, de pano em outra, de plástico e borracha na do meio... Às vezes Clara as misturava, só para ter o que fazer. A mãe ria e ajudava a menina bonita a organizar tudo de novo.
 E assim Clara cresceu, cuidando e brincando com as bonecas. Os dias de menina foram felizes, e a janela que apresentava o mundo lá fora, certa vez lhe mostrou um rapaz.
 Era Diogo. Nem feio e nem bonito. Diogo, assim como o pai se chamava. Diogo vivia sempre apressado, correndo contra o tempo e atrás de uma bola. Era capitão do time da escola, fazia gols e jogava como ninguém!
 Acho que foi a janela mesmo que desviou a atenção de Clara. De repente, seu mundo de menina não era mais tão completo. Chegou algo novo, algo mágico que veio pra ficar.
 Esse algo não é tão difícil de se entender e nem de se explicar. É aquela coisa que vem e fica, a coisa que não se pode lutar contra e nem tão a favor, pois pode machucar, pode doer e até fazer chorar. Era o amor.
 Sim,o amor. O amor belo e simples, o amor que nasceu da troca de olhares, os olhos esverdeados da menina Clara que brincava de bonecas, os olhos castanhos do jovem Diogo que sonhava ser craque do futebol... O amor é isto, eu acho. Olhares que se cruzam.
 Bonecas esquecidas em armários altos. Foi-se  a vida de menina, pois deu espaço ao amor.
 O gol bonito e bem feito no campeonato juvenil, dedicado a ela, a doce e bela Clara. A menina aplaudiu encantada, ele abandonou o campo e a beijou. Tudo bonito e lindo, assim como as bonecas de Clara, assim como tem que ser o amor.
 A mãe de Clara chorou emocionada. As crianças nascem, crescem, vivem e sonham.

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Para você, querido e amado Dosan...
Zeni Silveira
Enviado por Zeni Silveira em 23/02/2013
Reeditado em 23/02/2013
Código do texto: T4155342
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