Filha do Drácula/ O Nascimento

Uma noite de forte tempestade, era impossível sair de casa, entre os sons do trovão podia se ouvir os gritos de dor que ela estava sentindo.

—Rápido senhor ela já esta em trabalho de prato.

— Ela quer vir ao mundo justamente, no dia de uma tempestade, não podia esperar...

Subindo a escada o escravo e seu mestre em direção ao quarto escuro, sendo clareado por uma vela e pelos relâmpagos, se podia ver Ana deitada na cama, ela gemia e gritava de dor.

—Ana minha querida, faça força para que nosso filha possa vir ao mundo.

—Ah!!! Eu estou tentando...

E novamente os seus gritos escoaram pelos corredores vazio da mansão, mal sabia ele que a ordem dos cavalheiros estava a caminho, porém a tempestade estava dificultando a sua chegada, e enquanto isso Drácula ficava a espera de sua filha, vir ao mundo como estava escrito.

— Mestre eles já estão alcançando a colina, o devemos fazer?

—Eles não desistem! Igor vá para o quarto e ajude Ana a ter o bebe, não deixarei que aqueles vermes toquem nelas.

—Sim mestre!

Voltando para o quarto o corcunda enxugava o suor que escoria pelo rosto de Ana.

—Sabe Igor a maternidade é a coisa mais linda...E também a mais dolorosa.

— Força minha senhora, ela quer vir a vida.

—Diga-me o que esta acontecendo lá fora?

—Não se preocupe o meu mestre vai proteger à senhora e sua filha...

— São eles, vieram me matar?

— Não pensa neles se concentre em colocar a sua filha no mundo.

Enquanto Ana ficava no quarto sentido a sua dor, Drácula estava na sala à espera da ordem dos cavalheiros da igreja, que já atravessava os portões da mansão avançando casa adentro.

Quando eles entraram, não se via ninguém estava tudo escuro, só se ouvia o barulho dos ventos junto com a chuva nas janelas, mas de repente aquele silencio foi quebrado pelos gritos de Ana.

—Esta lá em cima! –Gritou o homem que carregava à cruz. — Não deixe que ela nasce vão homens.

—Aonde vocês pensão que vão. –Drácula apareceu no começo da escada segurando sua espada.

Doze homens armados com cruzes, estacas, espata de prata e suas garruchas com pólvora de sal e prata, todos atacaram ao mesmo tempo, e a luta começou, mesmo Drácula sendo muito forte, não dava conta de impedir que outros homens subi-se a escada.

Já chegando ao ultimo degrau da escada, os homens se deparam com um imenso lobisomem, que veio ajudar seu mestre. Quando Drácula achou que os homens estavam acabando, eis que entra mais homens com tocha e cruzes e consegue aramar Drácula, com correntes e derrubá-lo no chão, muito se amontoa sobre ele e enfia um estaca em seu coração, no exato momento que Ana deu seu grito mais aterrorizador, seguido por um pequeno silencio e quebrado pelo choro de um bebe .

— Deus a criança nasceu...– Todos os homens benze seus corpo, enquanto o lobisomem solta seu ultimo suspiro.

No quarto Ana não aquentando a dor e desmaia deixando a mercê sua linda filha.

—Senhora acorda sua filha nasceu.– o escravo balançava persistentemente Ana para que ela volta-se a si, pois podia ouvir as ordem vinda do andar de baixo.

—Vão! Peguem a criança.

Drácula depois de acorrentado e preso dentro de um caixão, sem poder fazer nada, os homens sobem as escadas em direção ao quarto, e encontra a porta trancada, todos tenta coloca-la abaixo, enquanto isso Ana vai retomando sua poucas força, assim como a chuva que vai se tornando apenas uma leve garoa.

—Ela é linda Igor.

—Senhora nós temos que ir eles estão..– A porta e derrubada, e um homem com cruz e estaca na mão fica olhando para mãe e filha.

Em seu coração Ana sabe que tem de proteger seu pequeno milagre, segura forte contra seu corpo e a entrega para o corcunda, que mas rápido passa por uma passagem secreta atrás de um quadro.

Alguns homens tenta ir atrás dele mais Ana pula na frente bloqueando o caminho, rezando dentro de si para que isto possa dar tempo de Igor fugir com a criança.

Os homens tenta passar por ela a qualquer custo, não é uma briga justa, pois Ana ainda esta muito fraca, e com muita facilidade conseguem enfiar um estaca no coração de Ana.

— Sua teimosia! Esse é o resultado.

—Não era teimosia papai era amor...

— Por que Ana, com essa criatura das trevas.

Não importava o que ele fala-se, ela tinha vivido um amor de verdade, e com um leve sorriso todo seu corpo foi se tornando pó.

O Homem ficou olhando apenas um o vestido vazio. Voltando para a sala encontra muitos corpos espalhados pelo chão, o caixão onde Drácula tinha sido preso estava vazio, da parede escorre sangue, uma mensagem foi deixada escrita “Algum dia eu e minha filha voltaremos, e nesse dia o céu se tornara vermelho” Nesse momento ouve-se um barulho de cavalos que vão desaparecendo colina abaixo.

Nitta Venture Coppola
Enviado por Nitta Venture Coppola em 30/04/2015
Código do texto: T5226168
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