A maldade, a inveja e o preconceito

Foi lindo quando começou, era maravilhoso de se ver. Luzimeire e Willim se conheceram na mais romântica das estações, o outono. Foi mágico. Quando se olhavam, o mundo parava. Ouvia-se o cantar dos pássaros, o cair das folhas para festejar aquele amor tão sublime, tão real .Quando se viam, paravam. Não sabiam disfarçar. Todos percebiam que estavam apaixonados. Viveram esse lindo caso de amor por um ano ou mais. Mas nunca disseram um ao outro que se amavam, mas nem era preciso. Foi triste apesar de lindo .Aquele amor tão sublime foi destruído pela inveja, pela maldade. Mas o mais cruel foi que, além desses dois, entrou na vida do casal o preconceito. Willim e Luzimeire foram covardes. Acreditaram na maldade e na inveja além de abraçarem o preconceito. Que triste foi ver um amor tão lindo ser destruído por duas moças e um rapaz tão mesquinhos. A inveja vestida de preto, parecendo um vudu na vida daquele casal. A maldade com toda sua força veio de mansinho e lentamente destruiu o amor. Mas não culparei só a elas. Esta linda história de amor que poderia existir talvez para sempre, foi destruída pela covardia .Nem Luzimeire, tampouco Willim, assumiram que foram covardes. Nenhum teve coragem de expulsar o preconceito, acredito eu, ser o mais repugnante personagem desta história. Agora não mais bela mas sim, a mais triste. O preconceito, esse rapazinho malvado, sem princípios, acabou com a linda história de amor de Luzimeire e Willim, Ela com cinquenta anos e ele com trinta, não tiveram coragem de assumir o amor. Deixaram se levar por sentimentos mesquinhos. Hoje vivem tristes. Quando se cruzam, ambos abaixam a cabeça, dominados pelo preconceito. E ele, feliz, comemora com a maldade e a inveja. Mas acredito que esse romance ainda aconteça verdadeiramente, quando esse pobre casal assumir que apesar desses três monstrinhos se unirem, jamais destruirão o amor. Acredito que ele seja bem mais forte.