QUANDO O AMOR NOS FORTALECE

Desde que eu me entendo por gente eu tinha vontade de ser pai. E minha vida foi planejada nos mínimos detalhes, para que quando eu chegasse na idade propicia, um rebento pudesse vir para brincar no meu jardim perfeito. Então, nessa lógica, eu cumpri etapa por etapa.

Primeiro trabalho. Tratei de me estabilizar profissionalmente para garantir o sustento da minha família. Assim compus sociedade com um amigo de infância em uma loja de ferramentas, inicialmente, a qual se tornou depois uma importante referência em material de construção e acabamento, na minha pequena cidade.

Tive até a oportunidade de ver meu amigo se casar primeiro e ter seu primeiro filhinho. Quando eu já estava começado a ficar preocupado com minha situação conjugal, eis que ela aparece. A mulher da minha vida chegou em um momento crítico de nossas vidas... Ela veio com a missão sublime de ajudar a esposa do meu amigo a cuidar do bebê.

Passei por cima de todas as convenções sociais e me consorciei com ela, alguns meses depois. As más línguas disseram que eu fui precipitado, mas percebi que havia muito mais inveja que preocupação com meu bem estar. E logo em seguida ela ficou grávida do nosso primeiro filho. Dois anos depois tivemos o segundo e quando achamos que já tínhamos filhos suficientes, vieram gêmeos.

Assim, no emaranhado de fraldas e material escolar, não vi os anos passarem. Apenas sei que fui muito feliz no meio da algazarra das crianças. Quando alguém me ouve, pergunta o que ela fez para me enfeitiçar. Perguntam também como eu me recupero tão rápido das nossas crises. Daí eu pergunto

- Que crises?

- Ora – me respondem – as crises que acompanham todo casamento, principalmente um cheio de filhos como o seu... a gente nem vê mais você sair de casa...

Ignorei a alfinetada das crises, pois não havia conflito em minha família. Quando eu respondi isso para o curioso ele riu na minha cara e falou descaradamente.

- então sua esposa está te traindo, meu amigo...

É claro que eu não me preocupei com essa acusação, pois sabia que ela não tinha fundamento. Mesmo porque, com quatro filhos e em uma cidade pequena, era praticamente impossível manter algum segredo. Mas alguma coisa não estava agradando. De fato, eu lhe impus uma família gigante e nunca perguntei se ela se arrependeu. Na verdade as coisas aconteceram tão rápido que eu não me lembrei desses detalhes.

Agora já haviam se passado quinze anos... não havia mais crianças em casa, apenas uma nuvem de adolescentes que enchia o ar de um doce perfume. Meus filhos eram o que se poderia dizer, maravilhosos. Não encontro uma queixa para fazer em relação a eles. E com quatro filhos, confesso que eu participei minimamente da educação deles. O que remete ao pensamento da causa disso: a mãe deles.

Minha doce e adorável esposa, pra não dizer as vezes temível, Isabel. Isabel é alguns anos mais jovem que eu, mas não teve oportunidade de estudar como eu. E logo nos casamos e ela virou dona de casa. Para a maioria das mulheres, isso bastava para justificar uma longa permanência em um consultório psiquiatra. Isabel tem um temperamento doce, mas as vezes sua energia aflora e os meninos piam fino, como se diz por aí. Mas ela nunca elevou a voz para educá-los. E também nunca falou ríspida comigo. Aliás, ela gosta mesmo é de usar o olhar como meio de comunicação. E principalmente nos momentos de contrariedade, menos palavras ela usa ainda.

Mas confesso que tivemos pouco tempo para nos conhecer. Eu a vejo todos os dias e dormimos lado a lado, mas eu realmente não sei o que se passa na cabeça dela. Acredito que pulamos essa parte do relacionamento. Aquela que cada um fala de si e dos seus sonhos. De repente me lembre que nunca ouvi ela dizer se me amava. Quer dizer, ela gosta de mim e tem afeto por mim, já que se preocupa com meu bem estar e me dá muitos momentos de alegria, mas quem é essa mulher? Quais seus sonhos? Em que ela acredita?

Várias perguntas foram nascendo na minha cabeça e quando o relógio deu seis horas, só percebi que era hora de ir pra casa quando os empregados começaram a fechar as portas da loja. Era sexta feira e meu amigo se aproximou de mim com um sorriso invejoso. Ele sempre quis ter muitos filhos como eu, mas sua esposa apresentou problemas na gestação e não quiseram arriscar. Então ele sempre abusava.

- Me empresta seus filhos hoje?

Um pensamento relâmpago brotou na minha cabeça.

- Por que não o final de semana inteiro? Tenho certeza que sua filha ira adorar ter quatro jovens robustos andando seminus no quintal dela...

Meus filhos cansaram de implorar pra eu fazer uma piscina em nosso quintal. Eu sempre perguntava qual o problema com a do tio Fred... Assim arquitetei rapidamente um plano e de repente senti um frio na minha barriga. Me lembrei que em quinze anos, foram poucos os momentos em que estive só com minha esposa. Havia sempre um menino por perto...

Mas ignorei meus medos infundados e marchei em direção à casa. Passei na mercearia e comprei meu vinho preferido, depois me lembrei que devia comprar o dela e retornei e troquei a garrafa. De repente um pensamento desconfortável se estampou na minha testa. Eu não conhecia os gostos dela. Foram tantos anos nos dedicando aos filhos que nos colocamos em segundo plano. E ela nunca me cobrou mais atenção.

Outro pensamento me fez desacelerar o passo. Nunca pensei na extensão dos sentimentos dela por mim. Quer dizer, será que ela me escolheu ou foi escolhida?Ela veio de família humilde e talvez possa ter me aceitado pelas oportunidades de conforto que eu oferecia.

Minha casa era grande e me congratulei por ter tantos degraus. Foi com certo receio que me dirigi até a cozinha, local onde minha prole se reunia com a mãe, na sagrada tarefa da confecção dos deveres de casa. Ela era uma mãe perfeita e uma esposa notável. Raramente se irritava comigo e parecia satisfeita com ela e suas panelas. Ela também era ótima cozinheira e ainda arrumava tempo pra nos ajudar na loja...

Quando entrei o boa tarde soou em uníssono. Todos os olhares se voltaram para registrar minha presença. Eu gostava de sentir o respeito que eles tinham por mim. Minha esposa logo vinha em minha direção e me dava um beijo, quando ela não estava irritada com algum dos meninos, e logo mandava eu me sentar para servir o meu café. Café que estava sempre fresco, como se ela esperasse eu pisar na rua para por a água para ferver.

Mas hoje eu não obedeci. E minha revolta foi registrada, fazendo todos os pescoços se espicharem buscando detalhes. O mais velho dos gêmeos, Gustavo, representou os anseios de todos.

- Está tudo bem, papai?

Papai... como essa palavra soava bem... quando nós inauguramos a loja eu pensei que não havia felicidade maior. Ledo engano. Ser pai era um milhão de vezes melhor e minha alegria era multiplicada por quatro. Sempre havia um filho ansioso para falar comigo ou me contar alguma façanha.

- Sim, meu filho... apenas quero ter um palavrinha com a mãe de vocês... e seu tio Fred está esperando vocês para passar o fim de semana... então arrumem suas coisas e vão logo...

- Mas amanhã você trabalha e a mamãe vai ficar sozinha?

Uma ficha caiu estrondosamente. O sábado era o dia de mais movimento na loja e eu nem conseguia vir almoçar.

- amanhã eu não vou trabalhar... portanto ela não vai ficar sozinha...

Uma coisa que eu nunca soube entender era a fobia que eles tinham, os quatro, em deixar a mãe sozinha. Isso chegava até a ser irritante... Mas eu não tive tempo de analisar meus motivos, pois as caras se desviaram da minha pessoa para a mãe deles. E eu não percebi o olhar entre incrédulos e preocupados que eles permutavam com ela. Mas eu ouvi muito bem o que ela falou.

- está tudo bem, crianças... nós provavelmente vamos fazer faxina em algum armário...

Eu não dei muita importância ao comentário descabido dela, até que os meninos se deram por satisfeitos e foram arrumar suas coisas. Me peguei com o pensamento de como eles reagiriam se ela tivesse falado que iríamos passar um final de semana romântico. Logo me dei conta que não éramos um casal propriamente romântico. Eu não convidava e ela não cobrava. Outro pensamento rondou minha cabeça: como seria nosso casamento sem os filhos? E outros pensamentos que antes eu nunca havia me preocupado começaram a rondar e a anuviar meu semblante, pois logo ela se fez ouvir em alto e bom tom.

- O senhor poderia me fazer a gentileza de me dizer o que está acontecendo? Estou começando a ficar assustada...

Eu olhei atentamente para ela. Logo percebi que eu continuava tão apaixonado de como estava quando nos casamos. Ela era espetacular... brava, mas amorosa... ela sabia fazer as coisas andarem e pedia muito pouco em troca. Mas por que? O que eu mais ouvia na loja era os rapazes reclamando das esposas. Que elas queriam isso ou aquilo... e que eles não venciam por trabalhar para pagar as contas que elas faziam.

Isabel não me amolava com nada, embora eu depositasse uma quantia mensal fixa para as despesas. Preferi dar uma desculpa de que depois do banho conversaríamos, pois eu não queria ser interrompido pelos meninos. Uma vez no chuveiro me pus a pensar em como transformar meus pensamentos em palavras. Eu queria saber das intenções dela comigo... se ela estava satisfeita com nosso casamento, mas o medo de ela dizer que não estava começou a me incomodar. Enrolei o máximo que pude e já estava começando a me arrepender de ter provocado essa situação quando ela bateu na porta.

-Preciso chamar o bombeiro?

Como não havia serviço de resgate em nossa cidade, me limitei a um “já estou acabando”. Instantes depois entrei na cozinha. Mas ao vê-la sentada e com os braços descansando na mesa e me encarando, meu coração quase parou. Era essa posição que ela assumia quando queria “conversar” com os meninos sobre alguma travessura ou mau comportamento que eles tiveram. Quando eu finalmente me sentei senti que eu regredi até a adolescência. Mas fiz um esforço sobre humano para voltar à realidade.

- Não é nada do que você está pensando...

- E como você sabe o que eu estou pensando?

Realmente ela estava certa, mas como introduzir um assunto tão delicado?

- ...é que os rapazes comentam sobre suas esposas e eles falam dos problemas que eles tem com elas e nós não temos nenhum problema... ou temos?

Eu estava preparado psicologicamente para ouvir um “claro que não querido... nossa vida é maravilhosa...”. Mas não foi isso que veio.

- Depende...

- Depende?

Ela até o momento estava me estudando, mas percebi que relaxou quando disparou a falar, para meu alívio.

- Meu bem... com quatro filhos adolescentes e morando em uma cidade pequena... é praticamente impossível não ter preocupações... mas ajudaria muito se você delimitasse o campo das suas observações... uma família implica dois amantes, dois amigos, dois companheiros, um pai e uma mãe, uma casa pra administrar, contas pra pagar... e despesas que só tendem a crescer... e como eu não ajudo a colocar dinheiro em casa, e sei que as vendas estão em baixa, imagino que teremos problemas em breve nesse campo... e nos outros, já que logo nossos filhos vão começar a namorar e eu não quero ser avó tão cedo...

Não... eu não tinha preocupações em relação aos nossos filhos... eles eram perfeitos em educação e respeito a mim e a ela.

- não... na verdade eu queria saber sobre nos dois... principalmente sobre você e no que você sente por mim...- ao ver a cara de espanto dela eu completei – é que estamos tão envolvidos no nosso dia a dia, você com a casa e as crianças e eu com a loja, que de repente me dei conta que é importante checar isso. Da minha parte minha vida está perfeita, como sempre desejei pra mim... mas e você? Você está feliz com a vida comigo? Quer dizer, se você pudesse escolher, escolheria diferente?

- mas eu já escolhi... e escolhi você... Por que essa dúvida agora?

- por que você se casou comigo?

- Por que você me pediu...

Eu não consegui me conter e disparei uma risada muito gostosa. Ela era assim... direta. E eu amava isso nela.

- quer dizer que se outro homem te pedisse em casamento antes de mim, você também aceitaria?

Ela me olhou com uma cara estranha.

- Eu estava quase noiva quando te conheci... – agora foi a minha vez de fazer cara incrédula – nunca te contei porque não achei importante... e sempre soube que você é ciumento...

Não... eu não sou ciumento... quase protestei mas como ela sempre ganha nos argumentos, desisti.

- E por que você se casou comigo e não com ele?

Ela pareceu sonhar acordada à lembrança do quase noivo e isso me deixou muito irritado. Mas quando ela olhou divertida em minha direção, tentei despistar.

- me fale sobre sua vida com ele e por que você me escolheu... você se arrependeu?

Ela sorriu e isso fez meu sangue subir.

- O Rafael era meu amigo de infância e tínhamos uma relação muito intensa... ele prometia muito... mas era diferente de você... Ele fazia planos de mudar pra cidade grande e me levar... ele queria tocar em uma banda e... bem... o fato é que estava tudo combinado para depois que eu voltasse da pajem do bebê da Sara... mas daí eu bati o olho em você e alguma coisa me disse: é ele... é esse homem que está destinado para você... daí eu tive um sonho onde nós estávamos sentados em um campo muito bonito e fazíamos planos... Naquela época eu achei que foi só um sonho, mas hoje eu sei que de fato havíamos feito planos de nos encontrarmos nessa encarnação e constituirmos uma bela família...

Eu fiquei perplexo ao ouvir tal declaração. Eu sempre soube que ela tivera outros namorados, mas achei que eu fora o único por quem ela se apaixonara.

- E como você sentiu isso? Da minha parte foi amor à primeira vista e eu sempre achei que isso era fantasia da minha cabeça...

- Não... não é... segundo a doutrina espírita esse amor nada mais é que o reconhecimento de dois espíritos que se comprometeram na erraticidade... nós dois havíamos feito planos de constituir família, por isso nossos filhos não foram “acidente de percurso”. Nós havíamos combinado de recebê-los em nosso lar... talvez por isso sintamos essa harmonia tão gostosa entre eles... são espíritos afins que vêem para se fortalecerem... e nós somos seus pais...

- e como você tem tanta certeza disso?

- Quando eu descobri que estava grávida de gêmeos quase surtei... corri no centro espírita perto de casa pra me aconselhar com o mentor... e ele me disse tudo isso... me falou que meus filhos iriam ser grandes companheiros... que no inicio iria ser muito trabalhoso mas que se eu soubesse educá-los na seara de Jesus, que eles iriam ser verdadeiros companheiros... e disse também que eu deveria me dedicar a eles enquanto eles eram pequenos... que depois que eles tomassem rumo na vida aí sim eu poderia retomar a minha...

- e o que vem a ser exatamente educar os filhos na seara de Jesus?

- Ensinar a eles o respeito à Deus e o amor ao próximo, como a eles mesmos; combater o orgulho e o egoísmo e que eles trabalhem para o progresso também do mundo... que não se apeguem as coisas materiais... que respeitem pai e mãe...

- E o que você deixou de fazer por causa deles? Você tem algum sonho, além de ser mãe, esposa e dona de casa?

Meu coração novamente estremeceu.

- Eu tenho vontade de montar uma loja de decoração... eu gosto da parte da loja que vocês põem aqueles pequenos objetos pra vender... aqueles vasinhos de banheiro...

- e quanto a mim? Você acha que eu preciso melhorar enquanto marido?

- Claro... assim como eu preciso melhorar como esposa... não somos perfeitos e temos mais defeitos que qualidades... mas não podemos ser muito exigentes quanto a isso... afinal... a perfeição não é desse mundo... mas me contentaria se você não colocasse a toalha molhada em cima da cama e não deixasse sua roupa suja jogada no chão do banheiro... Eu entendo que é minha responsabilidade cuidar da casa, mas acho que é abuso eu ter que organizar a sua bagunça...

Essa recomendação me calou profundamente. Ela estava certa, claro. A partir daquele dia eu passei a me policiar. Realmente eu era muito desleixado com essas pequenas coisas. E também me habituei a dar mais atenção a ela, ao invés de ficar só na contemplação e colheita. E isso me fez descobrir que eu também era casado com uma mulher muito inteligente.

O desejo dela de trabalhar com vendas me animou bastante e organizei um pequeno espaço na loja para que ela vendesse alguns produtos. Logo ela adquiriu uma clientela paralela e em poucos meses precisei dar mais espaço a ela.

E de fato, quando os meninos cresceram ela cumpriu o prometido. Contratou uma ajudante para os serviços domésticos e outra para a parte dela na loja. Logo ela estava sempre viajando para comprar seus produtos, ao invés de pedir em catálogo. Graças a Deus eu tinha muitos filhos, pois eles se revezavam nas viagens com ela. Agora era a minha vez de me preocupar em deixá-la sozinha. Sem muito planejamento prévio ela pegava o ônibus na praça e ia sair na cidade mais próxima.

- Eu fui caçar tesouros, meu bem...

Os tesouros eram pequenos objetos de decoração, principalmente artesanais. Logo ela mesma começou a produzir alguns e descobriu algumas artesãs na região. Passou então a revender os produtos locais, principalmente roupa de cama, mesa e banho e logo precisou de um espaço só dela.

E a segunda transformação que ela sofreu foi quando entrou na menopausa. Ela sorria aliviada que não havia mais perigo de engravidar. Então fazia tocaia na volta do dia para me seduzir. Eu quase fui à loucura. E não foram poucas as vezes que eu não voltei do almoço. Logo virei motivo de mais inveja ainda.

Eu agora sorria sozinho.

Se antes era taciturno e reservado, eu agora doava sorrisos e gentilezas. A vida estava sendo muito generosa comigo. E tudo por que eu aprendi a olhar menos pra mim e mais em volta de mim. Foi uma mudança lenta, mas os resultados eram brilhantes. Minha esposa se tornou mais que a mãe dos meus filhos.

Ela se tornou minha companheira.

Aprendi a discutir tudo com ela, a perguntar, a sugerir, pedir opinião. Até os pedidos da loja nós fazíamos juntos, quando ela não me entregava um rascunho. As clientes começaram a buscar a opinião dela na troca de pisos e azulejos e cor da parede.

E se nós havíamos programado nossa relação bem antes de nascer, como ela acreditava, definitivamente estávamos sendo bem sucedidos. Nossos filhos se tornaram homens bons e constituíram famílias numerosas, igual nós mesmos. Nossa casa agora era pequena para receber os nossos nas reuniões familiares. Novamente precisamos abusar da hospitalidade do vizinho, pois não havia espaço para tantas camas.

Assim fechamos com chave de ouro nossa trajetória encarnatória. A convivência mais próxima com ela me ensinou também a doutrina dos espíritos e o principal ensinamento, na minha opinião, era que devíamos aproveitar cada minuto de nossa existência com pensamentos construtivos e que tivessem como principal objetivo o bem do próximo, mais que do nosso.

E o sucesso que tivemos, a multidão de amigos que cultivamos, foi resultado disso.

Lucilia Martins
Enviado por Lucilia Martins em 17/09/2015
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