MALUQUÊS

Lá nada posso falar,
Seria maluca, de alma nua
Enfeitada de insensatez

Cá posso arrepiar
Se não me conheces,
conto era uma vez.

Um homem que de príncipe chamarei
não se preocupa com futuro,
saúde e vida,
por ora,
Em aventuras...Descabidas.

Na adolescência
Amadureceu na consequência
Dos próprios atos desprezados;

De repente
O terremoto,
depressão do seu destino,
Olhou firme para o céu e disse (a deus)
Não quis ver os olhos
Com véu nublado disfarçando entre nuvens
e cabresto de um animal selvagem
Nos mistérios tão sérios,
Do jovem sem experiência
Passageiro
Dos atos de passagem
Caminhos de espinhos.

As regras antes da constituição,
Grande esforço,
Contou a maior decepção
Na lei da ingratidão.

Galante,
Falante;
em pequenos momentos
Seu lado menino
Os olhos rasos d'agua
Falando da mãe e das aventuras
Naufragadas...

sonho de pele,
De estação, meramente distração,
O contato do calor dos beijos,
seu olhar dizia que era de outro jeito

No momento do lamento,
Várias páginas do diário
Isento de culpa,
O ser humano não tem dono,
Muitos o chamam de filho da P  ...,

No intimo sofre,
o lado descoberto,

O amor maior do mundo
ser louco, ser cego e absurdo,
entram burlando regras,
Abrem e fecham feridas,
Nesta estrada
Nada espanta,
Se o sol e a lua
São para todos,
Por Deus e
Escolhas,

Afinco,
amizade fiel,
Em virtude do  amor
Que não é revel...
Era uma vez
Um conto chamado maluquês...




 
isis inanna
Enviado por isis inanna em 18/09/2015
Reeditado em 19/09/2015
Código do texto: T5387008
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