Noah Flint
Capítulo 33 – Invasão
Escrito por: Steve William
Capítulo 33 – Invasão
Escrito por: Steve William
A chegada de Johnny Darwin criou um alvoroço, vários jornalistas e fãs do escritor vieram para Morristown, já estava começando a me arrepender de tê-lo chamado, mas pelo menos havia deixado Katie muito feliz.
Noah me procurou para conversarmos sobre Margo, afinal, ele já estava cansado de me ver evitando o assunto em todas as suas investidas. Porém ele mal sabia que não havia boas notícias. Encontramo-nos na sala de estar.
-Então, o que está escondendo? – perguntou ele.
-Nada. Simplesmente Oliver não foi encontrado. Margo está melhorando e até mesmo o FBI está envolvido no caso.
-FBI? É Sério?
-Sim, dois agentes, ela me passou os nomes, Liam e Charlie.
-E você ligou para eles?
-Sim, mas provavelmente anotei algum número errado, pois nas minhas três tentativas uma mulher chamada Lauren atende e diz que o número é da mansão de Thomas Luldellin, na Itália.
-Estranho. Mas e a cidade? Como é?
-Pacata, lembra um pouco Morristown, mas é bem menor. Há essa floresta que se destaca e realmente lhe intimida bastante.
Continuamos conversando e Noah demonstrou-se um pouco mais relaxado, talvez devesse ter lhe contado tudo antes, mas eram outras novidades surgindo ao mesmo tempo em que acabei por priorizá-las.
Todo o alvoroço se espalhou pelas ruas, mal conseguimos caminhar pela calçada, havia garotas histéricas perseguindo aquele carro que trouxe Johnny e claro que ele pararia em frente a minha casa. Infelizmente mal conseguimos conversar com todo aquele barulho.
Katie o recebeu em frente à livraria, havia várias pessoas movimentando o estabelecimento e o anúncio dele de ficar na cidade por cinco dias animou a todos. Porém, Olívia parecia um pouco nervosa com toda aquela agitação.
-Está tudo bem? – perguntei.
-Sim, só não esperava que tantas pessoas aparecessem aqui. Você sabe que odeio tumultos.
-Ah, desculpe por ajudá-la a manter seu emprego.
-Okay, você tem razão, muito obrigada.
-Você sabe que não precisa me agradecer. Mas tudo bem, de nada. Mais alguma coisa que eu possa fazer por você?
-Não, tudo bem, você pode voltar pra casa, sozinho. Por que Katie não vai ir embora tão cedo.
-Pelo menos vou ter o prazer do silêncio outra vez.
-Aproveite-o bem.