Mulher de valor...1

Foi apenas uma noite, uma bela noite de verão no

pantanal de Mato Grosso na cidade de Miranda, fazendo

uma patrulha como soldado pelas vielas da cidade, procurando

soldados que saíram do acampamento na mata do pantanal,

onde tinha um treinamento do exercito sobre combate na selva.

Com apenas dezoito anos em 1.971, quando pedindo informação

encontrei Mariana, uma jovem morena, de sorriso fácil, olhos

castanhos amendoados, usava um vestido simples confortável,

de estampas coloridas, e quando conversava segurava

suavemente com as mãos as laterais do vestido na direção

das pernas. Ambos curiosos as perguntas fluíam naturalmente

e olhares pareciam fita métrica medindo um ao outro.

Sentados no trilho de trem em frente à casa de Mariana

conversamos até a madrugada, trocamos endereços para uma

futura correspondência, e com o brilho de seu olhar e seu

sorriso na despedida foi a lembrança que ficou.

Depois de dois anos, já de volta a vida civil recebi uma carta

atrasada de Mariana, que dizia no final " estarei te esperando

na rodoviária de São Paulo estação da Luz, chegarei as 10 da

manhã de 02 de outubro de 1972, se você não estiver lá

retornarei para Miranda", minha mãe me entregou a carta em

1974, achando que era muito novo para se envolver.

Eu diria para ela hoje Mariana.

" Você é isso uma beleza imensa, toda recompensa de um

amor sem fim" ( Luiz Vieira )

Uma mulher deve ser tratada com amor de verdade,

ou então deixe-a ser feliz.

Novaes Viva Mocidade
Enviado por Novaes Viva Mocidade em 27/12/2017
Reeditado em 29/12/2017
Código do texto: T6210080
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