Escrito em papel pólen – BVIW

 

 

A manhã inicia com Eliza escrevendo um poema em papel pólen, a cada palavra o amor e a esperança guiam sua mão... as letras feito finas pinceladas de nanquim deslizam nas tramas do papel, feito um Tsuru (Grou), desejando voar. Embora, não tenha certeza que chegarão ao seu amado destinatário, ela ainda sonha.

 

Há um enigmático caminho a ser percorrido, entre a mão que o escreve, até encontrar às mãos e coração que inspiraram o poema/ bilhete – ‘E se ele se perder?’ Questiona ela...

 

Existe nas entrelinhas, espaços encantados, aonde os bilhetes perdidos se encontram, entre eles: àquela janela na torre do castelo de areia, ou nos antigos degraus da inabitada varanda, talvez num barco de papel, nas bolhas de sabão ou, misteriosamente, feito um origami e guardado sem ler, embaixo do travesseiro dele?