Por ventura/ Porventura: Eu & Você!✨️

São exatamente 3 horas da manhã. Entre um e outro cochilo, descanso o corpo, o grafite. Os pensamentos de Ceci lutam, vorazmente, contra meu sono. Meio transloucado, ponho-me a escrever.

Certamente, estranhará tal escrita, no entanto, como seu fiel companheiro, testemunho, junto ao óculos, debruçado em seus livros, a alegria de Ceci, ao sonhar.

Como de costume, em dias de primavera, pegava sua bicicleta de cestinha e saía a procura do melhor lugar para observar o nascer do Sol. Chegava, encostava-a em uma árvore, suspirava levemente, a fim de sentir o aroma das flores, o verde das matas e a luz do Sol. Passou-se uma semana e ela repetia, dia após dia, o passeio.

No domingo, ao se aproximar do bosque, percebeu que já havia alguém. Dessa vez, utilizou a cestinha para levar frutas e livros. Pensava em fazer um piquenique; e, ainda, não entendia a presença daquele alguém.

Se aproximou, vagarosamente, passo a passo; algo a embrulhava o estômago, estava um pouco nervosa. Então, lá estava ele: calmo, pensativo e ouvindo músicas.

Assustado, levanta-se, e sem querer esbarra em

Ceci, machucando-a, levemente.

Arthur se aproxima, retira de seu bolso um pequeno bandete e o coloca no arranhão, da bela jovem. Era um cavaleiro precavido!

Tão rapidamente, sob tamanha beldade, sentem uma sensação de aconchego, de lar. Tocou em seu rosto, se olharam fixamente e se encontraram; o único som que se ouvira era o estalar do beijo. Ali, nada mais importava.

-Perdoe-me, Ceci, mas como seu lápis, tive que contar essa história!❤️

Tereza Galvão
Enviado por Tereza Galvão em 01/02/2024
Código do texto: T7989828
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