PAIXÕES SECRETAS - PARTE III

PAIXÕES SECRETAS - PARTE III

TROCA DE PRESENTES

No dia seguinte os índios pediram para tocar nos cabelos longos e louros de Dona Belinha, estavam maravilhados com a cor, nunca tinham visto nada igual, Dona Belinha então pediu a Fabrício que pegasse uma faca e cortasse seus cabelos bem curtos e os entregou aos índios. Ficaram extremamente contentes, saíram pulando de alegria!

No dia seguinte voltaram com colares feito com os cabelos louros e penas, uma obra de arte. Deram a Dona Belinha o colar trançado com fibras e penas coloridas.

Uma semana depois da queda do avião, pela manhã surgiu um pequeno grupo de índias muito alegres e sorridentes, pegaram Dona Belinha pelas mãos e com gestos pediam que as acompanhasse. Sem entender nada pediu ajuda a Daniel, que falou que elas queriam que fosse tomar banho no rio com elas, Belinha ficou apreensiva, ao que Daniel disse que poderia ir sem medo, então pediu a Fabrício que fosse também.

Ao chegarem no rio, águas muito limpas, outras índias e crianças já estavam brincando na água. Fabrício disse a ela para ficar só de calcinha e sutiã para entrar na água. Meio envergonhada, falou que estava sem sutiã, Fabrício então falou que todas estavam nuas, não iam nem notar, falou que ficaria de costas. Em seguida ela entrou na água.

As índias ficaram curiosas com a pele muito clara de Belinha e passavam as mãos nos braços e rosto dela!

Após um certo tempo Belinha chamou Fabrício para também nadar, ele ao se virar notou que ela estava muito à vontade com a água pela cintura e os belos seios à mostra, ficou só de cueca e entrou na água!

Ficaram na água muito tempo; em certo momento Belinha se afastou um pouco das índias e chamou Fabrício que ao se aproximar a abraçou e começo a beijá-la, as índias nem notaram que eles acabaram transando dentro do rio!

Bem mais tarde quando voltaram, ao chegarem no acampamento notaram que Daniel, seus colegas e com ajuda dos índios estava construindo uma pequena cabana.

Fabrício perguntou a Daniel por que esta nova cabana. Daniel falou que era para ele e Dona Belinha, já que estavam namorando precisavam de privacidade.

Dona Belinha ficou muito vermelha e abaixo a cabeça, Daniel disse a ela que não tinha do que se envergonhar, todos eram adultos, sabiam como era a vida e não iriam perder o respeito por ela por estarem apaixonados!

Naquela noite os dois tiveram a sua lua de mel!

Dez dias se passaram e nenhum sinal de socorro. Daniel, então indagou aos índios se não viam luzes piscando passarem bem alto no céu; disseram que no inicio da noite passavam bem alto luzinhas piscando.

Ao se informar da posição, à noite pediu a um garimpeiro que subisse numa árvore a aguardasse para ver se via algum avião, na primeira noite não teve sucesso.

Na noite seguinte logo que subiu na árvore viu um avião, disparou um sinalizador, não teve resposta, disparou outro e nada!

Na terceira noite, ao disparar um sinalizador, notou que o avião piscou os faróis, disparou outro e teve resposta! Desceu todo eufórico e avisou os outros.

Mauri Candido
Enviado por Mauri Candido em 29/04/2016
Código do texto: T5620268
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