Muito tempo se passou, e Joana Criança nesse período muito mudou. Não a criança que todo mundo se apaixonou, abraçou, beijou e também com ela muito se emocionou. Cresceu com o tempo, correu atrás do vento, a Menina Joana é que agora lhes apresento. Mas antes deste contento, vamos conhecer ouro momento, a cidade de São José do Rio Bento, onde Joana nasceu e morou muito tempo.

São José do Rio Bento, cidade interiorana, calma e sem muito movimento. Rua deserta, dois únicos carros, também não tinha cavalos, mais havia muitos Jumentos. Uma Farmácia, uma Quitanda, e mais lá a frente, final da rua, um Posto de Atendimento.

Na farmácia tinha seu Bento, homem bondoso e contente, vivia sempre sorrindo, com os pássaros, pessoas e até, com as folhas que caía com o passar do vento. Pense num homem sem sofrimento. Sempre atento, nada lhe escapara a vista e nem as conversas ao ouvido, foi numa rua-azinha próxima, em frente a única paróquia, que ele conheceu os pais de Joana, antes mesmo da menina nascer.

A Quitanda era lugar de jogar conversa fora, ali vendia de tudo, carne, feijão, arroz e milho. Tinha de um tudo com certeza, tinha a cachaça e também tinha a cerveja. No fim do dia de trabalho, todos ali se reunia, havia uma área reservada ó que alegria, uns iam logo pra casa, outros, só no raiar do novo dia.

Em São José do Rio Bento era assim, pouco se falava em doença, no muito uma gripe forte, caxumba ou catapora, maís isso logo ia embora. O Posto tinha dois funcionários, um atendente e um vigia, que trabalha a noite e dormia durante o dia. Foi surpreendente o alvoroço na salinha ali da frente, era muita gente e um grito só... Acode! Acode... Não deixa morrer seu Jericó, tava na roça uma cobra cipó veio e o mordeu. Algum tempo depois, tudo resolvido, o homem sobreviveu. Mas em são São José do Rio Bento, caso como esse nunca mais acontece.

Continua...